Co-sleeping: Descubra o que é, Benefícios e Malefícios da Prática

Conversamos com a consultora materno-infantil Eliana Dias e ela falou sobre os pontos de atenção relacionado ao tema

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Você já ouviu falar em “co-sleeping”? Traduzido para o português, o termo significa “dormir junto” e, no universo infantil, o significado é quase o mesmo: trata-se da prática de colocar o neném para dormir com os pais, na mesma cama ou em um berço acoplado. Segundo a consultora materno-infantil Eliana Dias, esse é um hábito comum, já que os pais precisam observar o recém-nascido mais de perto, o que fica bem fácil se há essa proximidade. Mas será que somente benefícios estão envolvidos ou isso também pode ser prejudicial?

Existem dois tipos de “co-sleeping”: o “bed-sharing”, que acontece quando a criança dorme na mesma cama dos pais, e o “room-sharing”, que é quando as camas são separadas, como o bercinho, mas ainda no mesmo quarto. Especialista em sono do bebê, Eliana explica que o “co-sleeping” pode influenciar no descanso do pequeno: “Até os 3 meses, o bebê não percebe muito bem o ambiente em que dorme. Mas se os pais, favorecidos pela proximidade do bercinho, começam a tocá-lo a noite toda, ele irá se estimular com esse toque e terá muitos despertares buscando justamente esta interação”,

Ela pontua mais detalhes sobre os benefícios e malefícios: “Na verdade, é algo mais benéfico para quem cuida do bebê do que para a criança em si, já que essa prática evita que o pai ou a mãe precisem se deslocar ao quarto do bebê durante a noite. Entretanto, os prejuízos ao sono do neném podem começar a aparecer a partir do final do terceiro mês, quando, aos 4 meses, ele começa a reconhecer o ambiente e perceber a presença dos pais”, explica.

Por fim, a consultora explica que o melhor é manter o berço posicionado longe da cama dos pais ou que seja, de fato, transferido para o quartinho do bebê, sempre com a vigilância da babá eletrônica: “Manter o vínculo da criança com os pais é essencial, mas o desenvolvimento do sono é extremamente importante para que ele aprenda a dormir de forma independente”, finaliza.

Fonte: Consultora materno-infantil Eliana Dias

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