6 Mitos e Verdades sobre o Transtorno do Déficit de atenção com Hiperatividade

TDAH é um distúrbio que afeta de 3% a 5% das crianças em idade escolar; veja sintomas e tratamentos sobre um transtorno que também pode ser diagnosticado na vida adulta

O transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) é um tema que tem sido discutido mais frequentemente, especialmente na mídia, em ambientes escolares, e, claro, também nas famílias. A popularidade atual na abordagem sobre esse déficit se dá em razão de sua prevalência, entre 3% e 5% das crianças em idade escolar, de acordo com informações da Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA).

O TDAH é definido como um distúrbio neurobiológico, cujos sinais aparecem na infância, mas que também podem ser diagnosticados na vida adulta. O transtorno também é frequentemente conhecido por muitas pessoas como DDA (distúrbio do déficit de atenção) e tem como principais manifestações a desatenção em tarefas cotidianas, a inquietude e a impulsividade.

Reconhecido oficialmente pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o transtorno do déficit de atenção com hiperatividade é diagnosticado por meio de uma análise psíquica e multidisciplinar, de acordo com as necessidades específicas de cada criança ou adulto que procura o atendimento clínico.

O tratamento do transtorno, por sua vez, pode envolver medicamentos em determinados casos, mas também abrange outras medidas comportamentais. Médicos, psicólogos, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais são alguns dos profissionais responsáveis por ajudar no tratamento multidisciplinar desse déficit, que constantemente está cercado de mitos.

Confira a seguir 6 mentiras e verdades sobre o transtorno do déficit de atenção com hiperatividade.

O TDAH surge por culpa dos pais

Mito. O transtorno do déficit de atenção com hiperatividade não acomete as crianças por causa de qualquer negligência na educação dada pelos pais dos pequenos ou algo similar. Afinal, a condição é comprovadamente neurobiológica e tem relação com a hereditariedade, não com falta de afeto ou quaisquer falhas dos pais em relação às crianças.

Crianças com TDAH podem ter uma vida normal

Verdade. Pessoas diagnosticadas com o transtorno passam por um tratamento multidisciplinar responsável por lidar da melhor maneira com os sintomas e podem, com toda a certeza, seguir a vida de maneira igualitária aos outros indivíduos na sociedade.

Pessoas com TDAH são menos inteligentes

Mito. Não há qualquer estudo científico que sustente essa tese. As pessoas com transtorno do déficit de atenção com hiperatividade têm mais dificuldade em relação ao foco e podem ser mais impulsivas, especialmente quando não há diagnóstico e tratamento, mas isso não faz com que elas sejam classificadas como intelectualmente menos capazes.

O diagnóstico de TDAH nem sempre é rápido

Verdade. O déficit muitas vezes é identificado erroneamente pelos pais da criança como sinal de preguiça ou ansiedade, o que faz com que muitos responsáveis demorem a buscar ajuda profissional. Como consequência desse atraso na procura por auxílio especializado, a criança pode ter dificuldades na vida cotidiana que apenas serão combatidas com o tratamento correto.

O tratamento não funciona em adultos

Mito. O tratamento para pessoas com TDAH é eficiente em todas as fases da vida, já que ele é multidisciplinar e tem uma abordagem que respeita as características de cada indivíduo para a redução dos sintomas e de comportamentos que podem ser prejudiciais.

O tratamento precoce é melhor Verdade. Um diagnóstico rápido na vida da criança permite que ela tenha uma reestruturação familiar e escolar adequada, que será responsável por levá-la aos melhores resultados na atualidade e também no futuro. Porém, é importante destacar que o tratamento pode

Fonte: Gabriel Portella é Diretor da Núcleo Joy, clínica referência no atendimento a pessoas neurodivergentes – Núcleo Joy – Clínica ABA referência no mercado, a Núcleo Joy dedica-se a fornecer a Terapia Analítico Comportamental Aplicada, prática individualizada para atender às necessidades de cada criança, adolescente ou adulto neurodivergente

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