Brasil é o sexto país no mundo em incidência da doença com 15,7 milhões de adultos, número que deve chegar a 23,2 milhões em 2045, de acordo com a Federação Internacional de Diabetes
O Dia Mundial do Diabetes, celebrado todo 14 de novembro, tem o objetivo de conscientizar a população mundial sobre os riscos da doença que, quando não controlada, pode causar diversos problemas ao organismo por conta do excesso de glicose (açúcar) no sangue.
O Brasil é o sexto país no mundo em incidência da doença com 15,7 milhões de adultos, número que deve chegar a 23,2 milhões em 2045, de acordo com a Federação Internacional de Diabetes.
O Diabetes afeta diretamente o sistema cardiovascular, mas outras partes também podem sofrer os efeitos do excesso de açúcar circulando pelo corpo, inclusive a visão, com os casos de retinopatia diabética.
“A retinopatia diabética se manifesta principalmente pela sensação de embaçamento na visão. Por ser uma doença crônica e progressiva, esse sintoma contínuo é um alerta de que o corpo está sofrendo os efeitos do diabetes o que deve ser investigado o quanto antes, pois o problema pode evoluir para danos como hemorragia vítrea, descolamento de retina e glaucoma neovascular causando perda parcial ou total da visão”, explica o Dr. Daniel Martin, oftalmologista do H.Olhos, hospital referência em oftalmologia da Vision One.
Sintomas
Embora alterações na visão nem sempre indiquem casos de retinopatia, pois alterações momentâneas na glicose podem apresentar algum impacto na visão, é importante sempre consultar um oftalmologista caso se perceba alguma irregularidade para evitar a evolução do quadro clínico desfavorável.
Manchas, embaçamento ou pontos escurecidos na visão podem, e devem, ser investigados por meio de exames clínicos. “Vale destacar que quanto mais cedo for feito o diagnóstico de retinopatia, melhores serão os resultados dos tratamentos”, orienta Dr. Daniel.
Tratamento
Dependendo da fase em que a doença for diagnosticada o tratamento pode ser sistêmico, com controle da glicemia e pressão arterial, além de medicação e mudança de hábitos. Ou por meio de tratamento ocular, que em alguns casos inclui medicações intravítreas, como corticoides ou antiangiogenicos, vitrectomia (cirurgia que corrige problemas na retina e no vítreo do olho) ou fotocoagulação a laser, procedimento simples e seguro utilizado para tratar doenças que afetam os vasos sanguíneos na retina.
Fonte: H.Olhos – Reconhecido no mercado há mais de 35 anos, o H.Olhos, hospital é referência em casos de alta complexidade de oftalmologia, conta com centro cirúrgico, centro de diagnóstico, centro de auxílio óptico e consultórios equipados com aparelhos de última geração voltados à saúde ocular.
