Cada vez mais, a reprodução assistida tem se tornado o meio principal de realizar o sonho de diversas famílias que desejam planejar uma gravidez. Uma de suas técnicas mais populares é a Fertilização in Vitro.
Apesar da FIV ser embasada cientificamente, contando com uma gama de resultados positivos, ainda há muitos mitos que cercam o assunto. Por isso, diversos casais com dificuldade de engravidar encontram receio de se submeter ao método.
Pensando nisso, preparamos esse texto, com base na experiência da Nilo Frantz na técnica de FIV, para esclarecer e desmistificar alguns dos principais mitos que envolvem o procedimento deste método, comprovando a sua segurança.
Apesar da FIV ser uma das opções mais conhecidas e recomendadas de reprodução assistida, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre o seu procedimento.
Pensando nisso, vamos desmistificar cinco mitos sobre a fertilização in vitro para comprovar que esta é uma técnica segura e eficaz, que realiza a tão sonhada gestação.
1. Inseminação artificial e fertilização in vitro são os mesmos procedimentos
São procedimentos diferentes. A fertilização in vitro consiste na extração dos óvulos e na coleta dos espermatozoides, a fim de realizar o processo de fecundação em laboratório. Após a formação do embrião, ele é transferido para o útero materno.
Já a inseminação artificial é a transferência direta de espermatozóides para o útero da mulher, após estímulo ovariano. Desta forma, a fecundação ocorre de forma natural no organismo da paciente.
2. O paciente escolhe quantos embriões quer transferir ao útero
O Código de Ética do Conselho Federal de Medicina estabelece um número máximo de embriões a serem transferidos ao útero materno. A mulher pode receber até quatro embriões, sendo que este número pode diminuir de acordo com a idade da paciente.
Mulheres de até 35 anos devem receber no máximo dois embriões; mulheres entre 36 e 39 anos, com limite de três embriões e mulheres com 40 anos ou mais, até quatro embriões. Este limite visa prevenir e evitar casos de gravidez múltipla.
3. É possível escolher o sexo do bebê
Um dos pontos mais polêmicos quando se trata de reprodução assistida é a permissão para escolher o sexo do bebê , que é proibida pelo Código de Ética do Conselho Federal de Medicina.
Porém, segundo o CFM, a única exceção que permite a escolha prévia é em casos de doenças genéticas ligadas ao gênero do bebê.
4. O “bebê de proveta” possui uma saúde frágil
“Bebê de proveta” é um nome popularmente dado para a criança proveniente de uma fecundação gerada em laboratório.
Há quem acredite que o seu desenvolvimento no útero materno seja afetado pela sua forma de concepção. Porém, não é verdade. Um bebê gerado por FIV se desenvolve da mesma maneira que um bebê concebido naturalmente.
5. A técnica é completamente eficaz
Embora a fertilização in vitro tenha uma alta taxa de sucesso – isto é, a porcentagem de gestações únicas bem-sucedidas -, e que proporcione chances maiores de engravidar do que por meio de vias naturais, este método não é um tratamento totalmente garantido, assim como qualquer outro procedimento médico.
As condições vão variar conforme o caso. Alguns fatores podem interferir neste processo, como o tratamento do embrião e a qualidade dos óvulos ou dos espermatozóides utilizados.