Alguma vez você já flagrou seus filhos pequenos vendo outros programas sem ser os que eles estão acostumados a ver, como filmes, novelas ou até telejornais, mostrando-se super interessados?
Não se assuste! Isso é completamente normal. O que devemos levar em conta é com que freqüência a criança assiste a esses programas e quais aspectos negativos este tipo de programação pode trazer a seu filho.
A mídia, por ser um produto cultural, reflete a realidade da sociedade que a produz e gera grande impacto nas mentes da população infantil, influenciando na formação de sua personalidade.
Uma pesquisa feita recentemente no Brasil demonstrou que a criança hoje, independentemente de sua classe social, tem uma relação com a televisão muito forte, e considerou a TV o principal veículo de entretenimento. Por um outro lado revelou também que a maior parte dos programas são destinados ao público adulto.
O que acontece é que por conseqüência disto as crianças acabam ficando mais expostas a essas programações, muitas vezes não tendo escolha para assistir à outra coisa. A geração infantil de hoje cresceu num mundo televisivo e computadorizado, partindo daí esta relação forte das crianças com a TV.
Infelizmente, nem sempre a criança está preparada para receber as mensagens que lhe são transmitidas. Normalmente, elas não conseguem distinguir o que é real do que não é, além dos programas de televisão interferirem positiva e negativamente na educação e desenvolvimento das crianças.
As mensagens da telinha impressionam, e muito, a criança. Pessoas, animais, objetos ou espetáculos que haviam sido assistidos pela televisão costumam decepcionar quando vistos ao vivo. A televisão imprime espetáculos que eles não possuem na realidade. Causa inclusive sentimentos de frustração, muito negativos, especialmente nesta idade.
Um outro aspecto é em relação à freqüência com que as crianças ficam expostas à televisão. O tempo que elas passam em frente à TV é muito maior do que o contato com outras atividades, sejam elas brincadeiras ou atividades escolares.
Os pais podem ajudar esclarecendo ao filho o que realmente é passado em frente às telinhas, mas de uma forma que o faça entender que aqueles tipos de programa não são apropriados para sua idade.
Uma outra maneira de equilibrar o que os pequenos andam assistindo é incentivando eles à leitura ou outras atividades. Mostrando que além da TV existem outras formas de se entreter, como ler um bom livro.
Mas é claro que não dá para cortar 100 por cento da tv da vida dos pequenos. Então, determine os horários e escolha canais e programas, nunca esquecendo de checar a censura do programa. E, para os pequenos, boa diversão!