Autora do best seller “Pais Que Evoluem” explica como ensinar crianças a tomarem decisões mesmo quando os pais não estiverem por perto
É comum que os pais esperem que seus filhos os obedeçam sempre. Não importa o que é pedido, os adultos têm a expectativa de que as crianças farão tudo sem desobedecê-los nunca. Mas de acordo com Telma Abrahão, idealizadora da Educação NeuroConsciente, esperar obediência cega dos filhos é o mesmo que esperar colher framboesas em um pé de carambola.
“Crianças não são robôs programados para obedecer cegamente, é necessário gerenciar sua expectativa em relação ao comportamento do seu filho!”, afirma ela. Segundo Abrahão, nascemos com um cérebro imaturo que se desenvolve com o passar dos anos, “Esperar que seu filho pequeno atenda a todos os seus pedidos sem chorar ou se frustrar vai contra nossa biologia humana”.
Para a autora do best seller “Pais Que Evoluem”, crianças precisam de adultos pacientes, empáticos e atentos para guiá-las e não para puni-las durante seu processo de amadurecimento.
“É preciso focar na conexão, na construção de um vínculo seguro entre pais e filhos. Ensinar seu filho a pensar e a tomar melhores decisões dia após dia trará um resultado muito mais potente do que ensiná-los apenas a obedecer!”, declarou. Telma afirma ainda que o melhor caminho para a autonomia da criança é educá-la para que saiba pensar e tomar boas decisões, mesmo quando os pais não estiverem por perto.
Telma é criadora da Educação NeuroConsciente e autora do livro “Pais que evoluem” que se tornou best seller no Brasil.