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Observar o comportamento do seu filho e reavaliar a rotina da família é o começo
Gritar, puxar os cabelos e até mesmo morder são alguns dos atos praticados por pequeninos bastante agressivos. A mamãe já tentou colocar todos os tipos de limites e nenhum resultado é alcançado. O carinho é tanto que ela se limita em apenas pedir desculpas para os pais das crianças agredidas e dizer que ele não sabe o que está fazendo. E agora?
A dificuldade em controlar as emoções nos primeiros anos de vida é comum. Afinal, ser paparicado é o item número um da grande maioria das crianças. Os mimos com os brinquedos, a alimentação dada à boca, e todo o conforto do colinho são naturais e importantes.
Porém, apesar dela não ter culpa, é preciso estar ciente de que outros fatores podem contribuir nestas reações. Tudo isso depende da personalidade do filhote, que não deve ser comparado ao filho do vizinho. Cada criança possui a sua personalidade
Os modelos comportamentais apresentados em casa podem interferir nas atitudes da criança. Pais que se agridem verbal e fisicamente e irmãos mais velhos peraltas contribuem para que o seu filho imite-os.
Adultos que forçam a atitude violenta das crianças também estão errados. Geralmente, existem crianças com este tipo de comportamento na escolinha, e apesar do monitoramento constante das professoras, o pequeno chega com algum machucadinho em casa. Mas não é incentivando o ato que o problema será solucionado. É necessário conversar com a equipe escolar e pedir orientação.
Mamães que cedem a vontade dos filhos a todo instante estão alimentando o comportamento negativo. Não é porque trabalham o dia todo, que devem distribuir presentes diariamente. A criança ainda é muito pequena para entender que você faz isso para manter as contas em dia, porém existem formas bacanas de distribuir carinho. Contar uma historinha e brincar um pouquinho antes de dormir nunca é demais, pelo contrário é o ideal, pois a criança precisa sentir a companhia dos pais.
Ter uma postura firme não quer dizer que você seja maquiavélica. Esteja segura e crie alternativas positivas para que a criança consiga se controlar. Gritar mais alto do que ela ou bater só piora a situação. Trate-a com carinho, mas se fizer malcriação, retire algo que ela goste de fazer por algum tempinho, por exemplo. Isso fará com que ela perceba que há “algo errado” no ar. Sendo assim, uma “sementinha” será plantada e os seus atos compulsivos, ainda mais controlados.
DICAS
- Quando chegar em casa, abrace seu filho e pergunte como foi o dia dele.
- Antes de jantar, reserve pelo menos 30 minutos para uma atividade divertida com seu filho, contar história, brincar, pintar, jogo de tabuleiro ou videogame, qualquer coisa que seu filho goste ou aprenda a gostar, apresente brincadeiras diferentes.
- Façam o jantar à mesa, todos reunidos, com televisão, videogame, computador ”desligados”. A atenção deve ser 100% para a o jantar da família. Evitem discutir problemas no jantar. Falem apenas de coisas boas nesse momento.
- Crie uma rotina para o sono.
- Um mínimo de disciplina e ambiente acolhedor e saudável interferem positivamente no comportamento das crianças. Se todos falam baixo, a tendência é de quem fala alto diminua sua voz para se “encaixar” no contexto. Se todos falam alto, a tendência é que o diálogo fique insuportável.
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