Prática de amamentar no ato da vacinação é recomendada pela OMS, mas ainda não é amplamente
O ato de amamentar a criança quando a vacina é aplicada, com o objetivo de amenizar a dor ou desconforto do bebê, é chamada de mamalgesia. Embora a prática seja recomendada desde 2015 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), por vezes, não é amplamente abordada.
“Por mecanismos semelhantes aos da analgesia para alívio da dor, a mamalgesia promove alívio, tranquilidade e segurança por meio da amamentação. Com eficácia comprovada, o aleitamento materno antes e durante a vacinação reduz o desconforto e medo do bebê via saciedade e acalento, o acalmando durante o procedimento”, esclarece Dra. Myrna Campagnoli, diretora médica de análises clínicas da Dasa na região Sul.
Os benefícios da realização desta prática, seja para vacina ou outros momentos de tensão, ainda não são conhecidos por muitas mães. “A amamentação com posicionamento e pega corretos é segura durante procedimentos e não existem evidências de aumento do risco de broncoaspiração e engasgos com o leite. Todavia, a atenção durante a amamentação é sempre recomendada, assim como o posicionamento correto do bebê com a cabeça em um nível superior aos pés”, explica a médica.
A prática ainda proporciona distração, sucção, ingestão de açúcares e outros nutrientes que geram alívio durante a vacinação. O contato pele a pele e o cheiro da mãe também estão entre os mecanismos analgésicos.
Fonte: Laboratórios Frischmann Aisengart, Exame, Santa Luzia, São Camilo entre outros da Dasa, os profissionais estão aptos a exercerem um atendimento humanizado tanto para os bebês quanto para as mães