Adaptado às necessidades de cada bebê, leite materno fortalece a dentição e a musculatura da face, melhorando a deglutição e o olfato
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Durante o Agosto Dourado, mês dedicado à importância do aleitamento materno, muito será falado sobre os seus enormes benefícios: o leite produzido pela mãe é adaptado às necessidades do seu filho e rico em anticorpos, protegendo a criança de muitas doenças como diarreia, infecções respiratórias, alergias, além de diminuir o risco de hipertensão, colesterol alto, diabetes e obesidade.
“É o alimento mais completo que tem e deve ser exclusivo durante os seis primeiros meses de vida. Os bebês que mamam costumam passar menos tempo no hospital quando adoecem, têm menos resfriados no primeiro ano de vida, menos quadros diarreicos nos primeiros dois anos de vida, menos risco de obesidade e de diabetes durante a vida”, afirma Isabela Castro, odontologista e Head do NUPE – núcleo especializado no atendimento de pessoas com deficiência, grávidas, idosos, pacientes com doenças crônicas ou qualquer condição especial – da Yappy.
Além desses benefícios, uma outra vantagem importante para as crianças que são amamentadas está ligada também à saúde bucal. “O ato de sucção do peito é um excelente exercício para o desenvolvimento da face da criança, ajuda na formação dos dentes, no desenvolvimento da fala e até na respiração”, reforça.
E, é claro que, como pontua a especialista, “tudo o que começa bem, segue um padrão futuro de desenvolvimento mais harmonioso”. “Se você inicia a sua vida com os maxilares bem desenvolvidos, aprende a falar e engolir alimentos (na introdução alimentar), tornam-se funções naturais que ocorrem com maior fluidez. E, de acordo com a literatura médica, não observamos esses benefícios com a mamadeira”, complementa.
Conheça abaixo cinco benefícios da amamentação para a saúde bucal dos pequenos
Promove o desenvolvimento das estruturas anatômicas faciais
O ato de sucção estimula a musculatura, promovendo um bom desenvolvimento das estruturas anatômicas faciais, uma vez que o próprio ato da sucção por si só estimula funções primordiais para o ser humano como a fonação, a respiração, a deglutição e a própria sucção.
Dentição adequada
O ato de sugar o leite é muito importante para o desenvolvimento da dentição do bebê, fazendo com que os dentes se encaixem de forma adequada. “Isso colabora para que a transição da dentição de leite para a permanente ocorra sem alterações”, comenta.
Previne a má oclusão
O desenvolvimento dos maxilares, promovidos pela sucção do leite materno, faz com que a mordida (oclusão) aconteça de maneira correta, prevenindo as má oclusões. “Quando a gente toca as duas arcadas, superior e inferior, precisamos ter uma coisa chamada “chave de oclusão” e ela pode estar desajustada e essa alteração também pode ser origem esquelético-facial. E o ato de sucção previne isso, já que a mandíbula teve seu desenvolvimento estimulado em idade precoce”, explica a especialista.
Posicionamento de língua, nariz e queixo
A sucção que o bebê precisa realizar também ajuda na projeção do queixo do bebê para frente, o que representa um ponto muito importante, já que ele nasce posicionado um pouco para trás. “A criança também desenvolve a respiração pelo nariz e o posicionamento da língua enquanto mama”, explica
Fonte importante de cálcio
O leite materno é repleto de nutrientes e eles vêm sob medida para cada bebê. Um deles é o cálcio, fundamental na formação óssea das crianças – inclusive dos dentes. “A amamentação é muito importante e contribui para a qualidade dos tecidos dentários, pois o leite materno é fonte importante de cálcio e outros minerais que formam os dentes”, comenta
Fonte: Isabela Castro, odontologista e Head do NUPE – núcleo especializado no atendimento de pessoas com deficiência, grávidas, idosos, pacientes com doenças crônicas ou qualquer condição especial – da Yappy. Fundada em 2022, a Yappy é o principal centro de odontologia de precisão do país. Focada em inovação, a marca promove um atendimento odontológico baseado no tripé: qualidade assistencial, segurança clínica e experiência do paciente e familiar.