“Taynôh: O Menino Que tinha Cem Anos”,

LANÇAMENTO DO LIVRO MULTILÍNGUE INFANTOJUVENIL

12 DE OUTUBRO | SÁBADO | 15H ÀS 17H – 12 DE OUTUBRO | SÁBADO | 15H ÀS 17H

No dia 12 de outubro, Dia das Crianças e o Dia da Resistência Indígena em Abya Yala (América Latina), o Museu A CASA do Objeto Brasileiro realizará o lançamento do livro multilíngue infantojuvenil  “Taynôh: O menino que tinha cem anos”, da autora Aline Rochedo Pachamama (Churiah Puri). Com entrada gratuita, o evento contará com uma tarde de contação de histórias, trocas de saberes e uma sessão de autógrafos com a escritora e ilustradora. O livro, que se destaca por seu caráter de reparação linguística indígena e africana, será lançado na sede do museu, localizada na Av. Pedroso de Morais 1216, Pinheiros, São Paulo.

Taynôh: O menino que tinha cem anos é o livro mais traduzido em uma mesma edição, com versões em idiomas indígenas como Guarani Mbya, Xavante, e Puri, além da língua africana Crioula, de Guiné-Bissau, e de línguas europeias como espanhol, francês, inglês, italiano e português. A história, que aborda identidades indígenas e afrodescendentes, além de questões ambientais cruciais, proporcionando uma experiência multicultural e interativa. Embora se destine ao público infantojuvenil, todas as pessoas são convidadas a conhecê-lo, incluindo adultos que buscam reconectar-se com a natureza e com suas próprias raízes.

Durante o evento, os participantes terão a oportunidade de adquirir exemplares do livro diretamente com a autora, tornando a experiência ainda mais significativa com sua presença para trocas e dedicatórias.

“TAYNÔH: O MENINO QUE TINHA CEM ANOS”Taynôh: O menino que tinha cem anos conta a história de um menino que perde a conexão com seus ancestrais e, ao abandonar a “floresta do coração“, passa a se sentir triste e carente de afeto. A narrativa, poética e sensível, busca reestabelecer a organicidade das relações com a Terra e a floresta, rompida pela modernidade. Apresentando a Mãe Terra como protagonista, a obra aborda a importância da reconexão com as raízes indígenas e ancestrais. Ilustrado com aquarelas da própria autora, o livro se destaca por seu caráter multilíngue e reparatório.

Fonte: Aline Rochedo Pachamama (Churiah Puri) é indígena/originária do Povo Puri da Mantiqueira, Brasil. O nome “Churiah Puri” faz parte de sua identidade ancestral, com “Puri” referindo-se à sua etnia indígena. Os Puris habitavam originalmente a região da Mantiqueira, e a autora utiliza esse nome para honrar suas raízes culturais e preservar a memória de seu povo.

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