Com 11 mil casos registrados no litoral paulista, especialistas alertam sobre cuidados essenciais para prevenir as assaduras e os desconfortos causados pela diarreia
pixabay
No final de 2024, muitos moradores da capital paulista aproveitaram as férias para curtir as praias da Baixada Santista. No entanto, a temporada de lazer foi marcada por um surto de virose na região, afetando aproximadamente 11 mil pessoas em cidades do litoral com sintomas como diarreia, náuseas e vômito.
A gastroenterite é particularmente preocupante para bebês e crianças pequenas, devido ao risco de desidratação, que pode comprometer funções biológicas importantes em organismos em desenvolvimento. O pediatra Dr. Tadeu Fernandes, presidente do Departamento Científico de Pediatria Ambulatorial da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), destaca que as crianças pequenas estão mais vulneráveis por frequentemente levarem as mãos à boca durante as brincadeiras na areia ou na água do mar, facilitando o contágio por vírus, bactérias e parasitas.
Com o aparecimento da gastroenterite, a diarreia surge como um dos principais sintomas e, com ela, as indesejadas assaduras, especialmente em crianças que ainda utilizam fraldas. Segundo o Dr. Tadeu, “a infecção por micro-organismos pode tornar as fezes mais ácidas, o que irrita a pele e pode causar assaduras”. Além disso, ele reforça que a desidratação pode deixar a pele mais sensível e ressecada, aumentando ainda mais o risco de lesões.
O pediatra enfatiza a importância de buscar orientação médica, assim que os primeiros sintomas surgirem, para identificar a causa da infecção e iniciar o tratamento adequado. Enquanto isso, medidas simples podem ajudar a prevenir e tratar as assaduras causadas pela diarreia:
1. Troca frequente de fraldas: trocar as fraldas com maior frequência ajuda a manter a pele limpa e seca, minimizando o contato com as fezes ácidas.
2. Períodos sem fralda: após o banho, deixar o bebê sem fralda por alguns minutos permite que a pele respire, reduzindo a umidade e o risco de irritações.
3. Uso de cremes de barreira: aplicar pomadas ou cremes específicos cria uma camada de proteção que impede o atrito e a ação das substâncias irritantes.
4. Hidratação reforçada: garantir uma boa ingestão de líquidos, como água, sucos, chás e, principalmente, o soro oral, que é essencial para repor os fluidos perdidos com a diarreia e manter a pele saudável.
Com esses cuidados, junto de uma orientação médica adequada, é possível aliviar os sintomas e proteger a pele dos pequenos, garantindo que eles passem por esse período com mais conforto e segurança.
Fonte:
Dr. Tadeu Fernandes (CRM/SP: 46.876 – RQE nº 55494) médico especialista em Pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e Associação Médica Brasileira (AMB)
Cetrilan® Creme – TheraSkin®: Única farmacêutica brasileira especialista em pele, há 25 anos desenvolvendo e produzindo produtos dermatológicos