Conheça possíveis riscos do consumo do óleo de linhaça durante a gravidez
Se fosse perguntado para as mulheres grávidas quais produtos prefeririam ingerir entre um remédio ou uma substância natural, com certeza as respostas seriam os produtos naturais.
Isso porque existe o conceito de que as substâncias naturais são mais inofensivas para seus bebês. Mas será que são tão inofensivos assim?
Não é o que sugere uma pesquisa feita na Universidade de Montreal, Canadá. O estudo revela que o óleo de linhaça pode ser muito prejudicial para a gravidez da mamãe.
O coordenador do trabalho, Anick Bérard, relata que tanto os benefícios quanto os riscos dos produtos naturais não são tão conhecidos e estudados como os remédios prescritos pelos médicos.
A pesquisa estudou 3.354 mulheres e 10% delas usaram produtos naturais durante a gravidez. Entre os mais queridinhos das mamães estavam a camomila, 19%, o chá verde, com 17%, a hortelã e o óleo de linhaça, ambos com 12% da preferência.
Ao associarem parto prematuro com o consumo de produtos naturais, o resultado indicou que o óleo de linhaça aumenta a ocorrência do parto prematuro.
O óleo de linhaça consumido nos últimos dois trimestres da gestação podem aumentar em até 4 vezes os riscos de um parto prematuro. Bérard diz que os riscos de prematuridade são de 2 a 3%. Com o consumo do óleo de linhaça esse número pode subir para 12%.
O mesmo não se aplica para as mulheres que consomem a semente de linhaça. O parto prematuro só está ligado ao consumo do óleo de linhaça. Mais estudos devem ser realizados para comprovar efetivamente esse resultado.
Dicas
- Mesmo precisando de mais estudos, cuidado ao consumir o óleo de linhaça na gravidez.
- Ao preferir realmente ingerir um produto natural, converse muito com o seu médico sobre os benefícios que realmente esse produto trará.
- Sempre siga as orientações do seu médico.
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