Os tratamentos para a pré-eclampsia costumam ser simples nos casos leves, mas precisam de acompanhamento pré-natal rigoroso
O tratamento para pré-eclampsia leve é o repouso da mãe deitada do lado esquerdo (acredita-se que essa posição ajuda na circulação sanguínea para o útero e rins), diminuição de sal na comida, aumento na ingestão de água e rigorosa vigilância pré-natal. Se precisar, o médico indicará anti-hipertensivos. Aguardar o parto espontâneo até 40 semanas.
Na pré-eclampsia grave geralmente a mulher ficará internada no hospital. A conduta é a mesma da pré-eclampsia leve, mas com controle mais intenso. Indica-se a interrupção da gestação, independente da idade gestacional, quando há maturidade, sofrimento fetal ou iminência de eclampsia.
São condutas tomadas em caso de eclampsia: tratamento da crise hipertensiva, manutenção do tratamento anti-hipertensivo após o controle da crise hipertensiva e remédios (corticoides) para a maturação pulmonar na possibilidade de prolongamento da gravidez caso o feto esteja entre a 28ª e 34ª semana de gestação.
Gestações com mais de 34 semanas normalmente são interrompidas. Se abaixo de 24 semanas, a mãe – ou mesmo a família, caso a mãe não esteja consciente (o que é mais comum) -, é aconselhada a interromper a gravidez para salvar a vida da mulher.
Por tudo isso é muito importante o acompanhamento pré-natal para se caso seja detectado uma pré-eclampsiao tratamento adequado seja adotado o quanto antes.