Bebês a bordo: qual é a alimentação adequada nas férias?
Trânsito, sol e calor. A trilogia mais conhecida nas férias de verão de muitos brasileiros é também a maior vilã da desidratação e intoxicação alimentar entre bebês. Os cuidados com a alimentação têm de ser redobrados, já que as altas temperaturas fazem com que os alimentos se deteriorem rapidamente.
De acordo com a nutróloga Samantha Christie Enande, da Clínica Valéria Marcondes, o calor faz com que as bactérias presentes nos alimentos se multipliquem mais rapidamente, se tornando impróprios para o consumo. Samantha alerta que é preciso ficar de olho às características como cor, odor, textura e aparência, além de sempre verificar a data de validade do alimento.
Para quem pretende enfrentar estradas com os bebês, nada de leite. Ele pode azedar. O ideal é levar leite em pó, garrafas de água e sucos industrializados de marcas de boa procedência, conservados em bolsas térmicas. Bebês devem beber cerca de um litro e meio de líquido diariamente, principalmente no verão. Consumo essencial para repor o que foi perdido pelo suor, evitando a desidratação. Mas nada de água de torneira! Ela pode estar contaminada por substâncias tóxicas, bactérias e fungos.
Para complementar a hidratação, frutas com bastante água na composição como melancia e melão são ótimas fontes de vitaminas e minerais. “Mas lembre-se de higienizá-las devidamente antes de sair de casa e conservá-las também em bolsas térmicas para preservar os nutrientes”, lembra Samantha. Um bom exemplo são as frutas de cascas grossas que conservam mais fácil durante a viagem como maçã, laranja, mexerica e carambola.
As mães também devem ficar atentas quanto a alimentação nos dias mais quentes. Frituras têm de ser evitadas. Batata frita e hambúrguer, além de muito refrigerante pode ser prejudicial, já que a aparência do xixi deve ser incolor – quase transparente, e sem odor. A preferência são alimentos ricos em carboidratos, como macarrão com molho de tomate leve, cereais, arroz e muita salada. O intervalo entre as refeições também deve ser monitorados. O ideal é evitar períodos longos entre as refeições, já que nesta época do ano as crianças gastam muito mais energia em curto espaço de tempo.
Clínica Valéria Marcondes
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