O mar é ao mesmo tempo uma grande diversão para as crianças e uma fonte de preocupação para os pais. Os pequenos não costumam se sentir ameaçados pela imensidão do mar, nem pelas ondas gigantes que estouram em suas cabeças.
O mar é perigoso, sim. As crianças não devem entrar sozinhas no mar mesmo quando ele parece uma piscina. Buracos e correntezas podem pegar a criança desprevenida, mesmo as que sabem nadar e estão acostumadas com o mar.
A correnteza pode mudar de repente. Quando a maré está enchendo, a tendência é que as ondas empurrem o banhista para a areia. Mas quando o mar está secando, a correnteza puxa para o fundo, aumentando o perigo de afogamento.
O lema que os Salva-Vidas repassam aos banhistas é “Água no Umbigo Sinal de Perigo”. “Isso quer dizer que, se não abusarmos da profundidade da água, por mais bonita que seja a praia, podemos evitar afogamentos não só das crianças como dos adultos que não sabem nadar”, diz Sgt. Michel Georges Amâncio, do 17º Grupamento de Bombeiros.
Infelizmente, apesar de todo o trabalho dos Guarda-Vidas e as sinalizações nas praias, o número de crianças afogadas no verão é enorme em todo o litoral brasileiro.
As placas servem para prevenir as pessoas dos locais mais seguros que podem se banhar, pois sinalizam onde há perigo. Segundo o Sargento Michel, infelizmente, poucas pessoas respeitam e se preocupam com essa sinalização.
Para os menores, a solução é colocar uma piscininha com água perto de onde você está e, de preferência, embaixo do guarda-sol. Já as crianças que fazem questão de entrar no mar devem usar bóias ou coletes salva-vidas e estar sempre acompanhadas dos pais. Mesmo quando estiverem brincando na beira d”água os pais precisam ficar por perto. Algumas ondas podem chegar de repente e derrubar a criança.