Ginecologista Domingos Mantelli explica quais são os principais sinais do transtorno e como preservar as trompas de falópio para uma gestação futura
De acordo com o Ministério da Saúde, em 2016 foram registradas mais de nove mil internações por causa da gravidez ectópica, distúrbio que ocorre quando o óvulo fecundado se instala e se desenvolve fora da cavidade uterina. Estimativas dão conta que quase 1% da população feminina é acometida pelo mal. Embora o número pareça baixo, a anomalia deve ser diagnosticada logo quando surge os primeiros sintomas com destino a preservar a saúde da mulher.
“Quanto mais rapidamente a gravidez ectópica for identificada, menor o risco de possíveis complicações à saúde da mulher”, alerta o ginecologista e obstetra Domingos Mantelli.
Muitas vezes, os sinais do problema podem passar despercebidos. Por esta razão, o médico elenca os cinco principais indícios de uma gravidez ectópica:
- Dor abdominal e dores pélvicas fortes – principalmente entre 6 e 8 semanas após a última menstruação;
- Mamas inchadas e muito sensíveis;
- Extrema sensação de fadiga;
- Hemorragia vaginal leve;
- Náuseas, tonturas e vertigens.
“Caso sejam identificados alguns indicativos listados, o importante é conversar com o médico (a) para avaliar mais detalhadamente o quadro, ” finaliza o ginecologista.
Dr. Domingos Mantelli, ginecologista e obstetra – autor do livro “Gestação: mitos e verdades sob o olhar do obstetra”. Formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro (UNISA) e residência médica na área de Ginecologia e Obstetrícia pela mesma instituição. Dr. Domingos Mantelli tem pós-graduação em Ultrassonografia Ginecológica e Obstétrica, e em Medicina Legal e Perícias Médicas.