De acordo com levantamento, o número de pessoas usando o cinto de segurança no banco de trás dos carros nas rodovias paulistas aumentou
Uma pesquisa divulgada na semana passada mostra que o número de pessoas que usa o cinto de segurança no banco de trás nas rodovias paulistas passou de 46% para 65%. A mesma pesquisa revelou que, em pouco mais de quatro anos, 57% das pessoas que viajavam no banco traseiro e que morreram em acidentes estavam sem o cinto.
Para o coordenador do Centro de Trauma do Hospital 9 de Julho, Dr. Renato Pogetti, essa mudança comportamental é muito importante porque traz segurança ao passageiro e pode salvar vidas. No entanto, o médico alerta que o cinto de segurança deve ser utilizado em qualquer trajeto de carro e mesmo em distâncias curtas, pois, no caso de um acidente, o cinto evitará que com o impacto a pessoa que está no banco de trás seja arremessada pela janela ou cause uma lesão séria ou fatal no passageiro que ocupa o banco da frente.
Velocidades acima de 55 km/hora já são suficientes para provocar lesões graves e fatais. O passageiro de trás pode, sim, esmagar o passageiro da frente e de sua lateral dependendo novamente da direção do impacto e assim provocar lesões em qualquer parte do corpo do passageiro da frente ou de seu lado e, novamente, a velocidade de 55 km/hora ou maior causará lesões graves e ou fatais. Podem ser lesões de qualquer parte do corpo: cabeça, coluna, tórax, abdome e pelve e membros superiores e inferiores.
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