Mudanças hormonais deixam a gestante mais predisposta a desenvolver problemas como melasma e cloasma
Cloasma gravídico é o nome dado ao melasma, conhecido como um distúrbio de pigmentação da pele que ocorre, principalmente, em decorrência da gestação. As manchas escuras, caracterizadas por coloração acastanhada, formato irregular e limites bem demarcados, surgem em áreas do rosto, especialmente nas regiões da testa, bochechas e buço.
De acordo com Dr. Renato de Oliveira, ginecologista e obstetra especialista da Criogênesis, a alta carga hormonal decorrente da gestação é a principal responsável pelo aparecimento das manchas. “O aumento da concentração de estrogênio e progesterona durante o primeiro trimestre da gravidez — aliado à exposição solar e à predisposição genética — colaboram para o surgimento do cloasma gravídico”, afirma.
Existem diferentes tipos de melasma, o epidérmico, quando há depósito acentuado de pigmento na camada mais superficial da pele, o dérmico, caracterizado pela concentração de melanina ao redor dos vasos superficiais e profundos, e o misto, decorrente do excesso de pigmentação na epiderme, na derme e em outras regiões.
O especialista explica que cloasma gravídico é caracterizado principalmente por manchas escuras no rosto. “Quando não existe relação com a gravidez, as manchas surgem sem ter um formato específico, são grandes e geralmente aparecem no colo, rosto e nas mãos de pessoas idosas”, esclarece.
Tanto o cloasma gravídico como o melasma não têm cura, mas é possível controlá-los por meio de tratamentos específicos. “Durante a gestação, podem ser utilizados tratamentos tópicos, com cremes clareadores, vitamina C, peelings e até mesmo ácidos, conforme orientação médica. Após o parto, também é possível submeter-se a sessões de laser e outras opções terapêuticas”.
O especialista enfatiza que, “independente da escolha do tratamento, é importante realizar o procedimento com o acompanhamento de um médico dermatologista e fazer uso diário de protetor solar, lembrando de reaplicar o produto a cada duas horas –mesmo quando as luzes forem artificiais, a fim de prevenir ou amenizar os efeitos da condição”, finaliza.
Fonte: Dr. Renato de Oliveira, ginecologista e obstetra especialista da Criogênesi – Criogênesis está sediada em São Paulo e possui mais de 19 anos de experiência com células-tronco. A clínica é membro institucional da AABB (Associação para o Avanço do Sangue e Bioterapias), sendo referência em serviços de coleta e criopreservação de células-tronco, medicina reprodutiva, gel de plaquetas e aférese, incluindo a diferenciada técnica de fotoférese extracorpórea. Sua missão é estimular o desenvolvimento da biotecnologia através de pesquisas, assegurando uma reserva celular para tratamento genético futuro.