Psicólogo dá orientações sobre como apoiar e proteger os pequenos
O bullying na infância é um problema que compromete a saúde mental das crianças, afetando o emocional e fazendo com que elas não queiram mais socializar com outras pessoas da sua idade. Como algumas não têm o hábito de compartilhar os acontecimentos do dia, é importante conversar com os pequenos para descobrir se eles estão sendo vítimas de bullying.
“A presença da família é muito importante. Pais e responsáveis devem estar presentes para conseguirem identificar as situações de bullying e fazer procurar ajuda de psicólogos e psicopedagogos, por exemplo. Os profissionais habilitados vão fazer um trabalho de orientação e apoio afetivo. Alguns sinais são mudanças de comportamento, isolamento social e queda no desempenho escolar. O suporte é necessário a essas crianças, pois promove segurança emocional e bem-estar”, explica Cleyson Monteiro, psicólogo e professor do curso de Psicologia do UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Paulista.
Em relação à escola, os responsáveis devem comunicar aos professores, coordenadores e ao diretor sobre a situação para que, juntos, busquem solucionar o problema. “A presença e intervenção da escola é outro fator importante. Os docentes precisam explicar aos alunos o que é o bullying, como ele funciona e quais são suas consequências”, adiciona.
“É essencial criar um ambiente seguro, buscar apoio na escola e marcar consultas com um psicólogo. Por se tratar de uma criança, a intervenção não deve ser brusca. É preciso que ela se sinta confortável e acolhida para compartilhar os acontecimentos, assim como seus sentimentos. Com a ajuda do profissional, a vítima será auxiliada a desenvolver habilidades sociais e emocionais e fortalecer sua autoconfiança e autoestima, assim como aprender a lidar com situações difíceis”, finaliza Cleyson
Fonte: Cleyson Monteiro, psicólogo e professor do curso de Psicologia do UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Paulista.