A doença pode ser transmitida pela boca via parceiros além de outras partes do corpo
O compartilhamento de batons pode facilitar a transmissão de herpes labial durante o Carnaval. O porquê está no contato entre o item com a boca de quem vive com o vírus causar da doença. Ao passar o produto nos lábios, o vírus fica em sua superfície e ao emprestá-lo a outra pessoa, ocorre a infecção. Os sintomas surgem entre três e cinco dias. Entre os sinais estão: bolhas com secreção, ardência, coceira e dor na região afetada.
A infectologista do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe) Dra. Andrea Almeida alerta sobre a importância do não compartilhamento de itens pessoais como: batons e outras maquiagens, além de escova de dente e lâmina de barbear. “O herpes labial pode ser transmitido mesmo quando o paciente não apresenta sintomas. Por isso, o ideal é evitar emprestar produtos pessoais”, alerta a especialista.
Outro cuidado extremamente necessário é suspensão do contato sexual enquanto houver sintomas de herpes, pois o vírus pode ser transmitido para o parceiro e de uma região do corpo para outra. Por exemplo, pode ocorrer a passagem do vírus do lábio para as genitálias.
O tratamento de herpes é feito com terapia medicamentosa, proporcionando alívio em poucos dias. Mas, atenção, a doença não tem cura. Uma vez em contato com o vírus, ele permanece no corpo. A medicação minimiza os sintomas, mas não impede o surgimento de novos surtos da doença e a transmissão do vírus.
Fonte: infectologista do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe) Dra. Andrea Almeida – O Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo (Iamspe) é o sistema de saúde do servidor público estadual. Com uma rede de assistência própria e credenciada presente em mais de 160 municípios, o Iamspe oferece atendimento a 1,3 milhão de pessoas, entre funcionários públicos estaduais e seus dependentes.