A ginecologista e obstetra fala sobre os riscos do consumo de álcool durante gestação e ressalta os cuidados necessários durante a confraternização.
Após anos tão difíceis impactados pela pandemia, chega o momento de confraternizar, e dessa vez com um pouco mais de flexibilidade. Já que com o avanço da vacinação é possível se reunir. Mas, apesar da oportunidade de comemorar mais um ano, as gestantes em especial precisam redobrar os cuidados. De acordo com informações da Agência Brasil, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) emitiu um alerta sobre o consumo de álcool na gravidez. A prática é um fator de risco para o desenvolvimento da Síndrome Alcoólica Fetal (SAF), que pode levar deficiências físicas e distúrbios de neurodesenvolvimento.
A ginecologista e obstetra Dra. Carolina Curci, especialista em Reprodução Humana fala sobre os cuidados necessários com as festas de final de ano.
“Precisamos pensar no que realmente importa nesse momento, e priorizar o nosso bem maior. Apesar da flexibilização, ainda estamos numa pandemia, então a higienização das mãos, o uso correto de máscaras e o distanciamento ainda fazem parte da rotina, e claro, obrigatoriamente das gestantes. Além disso, bebida alcóolica e gravidez não são compatíveis, então podem pular essa parte do cardápio”, comenta Dra. Carolina.
A profissional ressalta que a ingestão de álcool durante a gravidez é extremamente prejudicial, e que não existe dose segura, por isso alerta sobre como confraternizar de maneira segura e divertida:
– Primeiro converse com a empresa para que o local para a confraternização seja um ambiente que possua circulação de ar, o ideal que seja em um ambiente aberto.
– Na hora de escolher os comes e bebes, preste atenção na composição para não consumir nada que seja a base álcool, ou com temperos fortes que possam causar mal-estar.
– Não esqueça de pedir uma garrafinha de água, a hidratação é fundamental, principalmente com o calor.
– Fique a vontade e divirta-se. Pois, com a chegada do bebê a rotina irá mudar.
“É importante ressaltar que é preciso bom senso, segurança e saúde”, finaliza.