No inverno surgem as doenças típicas então é bom se preparar para evitá-las
Quando o frio chega é hora de tirar os casacos dos armários, aumentar as camadas de cobertores e edredons na cama. Junto com as roupas quentinhas, que ficam guardadas a maior parte do ano, vem os ácaros.
Os ácaros são bichinhos que são invisíveis aos olhos humanos e evitam a luz, por isso, normalmente vivem dentro das fibras de tecidos em colchões, almofadas, vestuário e roupas de cama. Quando morrem, esses bichinhos viram uma poeira fina que é causadora de muitas alergias respiratórias. O pior é que além das alegrias, que irritam as vias aéreas, as doenças de inverno mais comuns são as que atingem as vias respiratórias superiores também, como o nariz, a garganta, os ouvidos e os pulmões.
Quando as temperaturas começam a baixar, as doenças que mais se manifestam são: Resfriado, Rinite, Gripe, Sinusite, Bronquite, Pneumonia e Asma. “Essas doenças se manifestam com mais força devido às mudanças climáticas muito bruscas, que deixam o sistema imunológico mais frágil dificultando assim a ação do corpo contra os vírus e as bactérias” explica o pediatra Hugo Krieger Von Borowski.
As crianças com menos de dois anos de idade são mais propensas a problemas sérios respiratórios, pois seu sistema imunológico ainda é fraco e sua capacidade respiratória não está completamente desenvolvida. Por isso, mamães, fiquem atentas! Em qualquer sinal de febre ou resfriado é preciso levar seu pequeno ao especialista com urgência.
“No frio, as pessoas tendem a se aglomerar, o que facilita o contágio de doenças respiratórias. Não é bom levar a criança em lugares fechados ou à escola quando ela está resfriada ou com gripe, para evitar que outras crianças também fiquem doentes”, diz Borowski.
A empresária Anna Pereira diz que desde que seu filho Thomas, de 2 anos e 7 meses, entrou na escola, não passa um mês sem ter uma gripe ou um resfriado. “Da última vez que ele ficou mal, com bastante tosse e muita coriza, eu cheguei a fazer uns quatro tratamentos seguidos com quatro remédios diferentes, todos indicados pelo médico dele. Depois de muito tempo sem melhora, resolvi não dar mais nada, deixei o corpinho reagir”, conta. Após uns dois meses, Thomas voltou a tossir muito e Anna o levou novamente ao médico. “O médico passou um tratamento ótimo, na segunda dose o Thomas já tinha melhorado. Ainda faltam três dias para acabar o remédio, mas já vejo que ele está 100% melhor.”
O pediatra diz que para prevenir que as crianças sofram com esses problemas é aconselhado que a mamãe vacine seu bebê, amamente no seio até o sexto mês de vida, não exponha a criança a temperaturas muito baixas sem proteção, sempre lave as mãos e lave todos os lençóis e cobertores da casa um pouco antes de começar o frio.
Mesmo com todo cuidado da mamãe, a criança pode ficar doente, seja um simples resfriado ou uma alergia respiratória mais grave. Tratar de maneira correta é a melhor forma de enfrentar o problema. “Quanto mais cedo for diagnosticado, maiores são as chances da criança não precisar de tratamentos quando adulta”, esclarece o especialista.