Criança gordinha, além de não ser sinônimo de criança saudável, agora pode ser caso de polícia.
A obesidade infantil é tratada como doença e nas últimas décadas houve aumento significativo dos casos de crianças gordinhas e sedentárias, sinais da má alimentação e pouca atividade física. Os protetores dos pequenos são os maiores culpados por isso, pois eles são os responsáveis pelo cuidado do filho. Não é à toa que algumas discussões sobre o tema viraram caso de polícia.
Um pai separado da filha registrou Boletim de Ocorrência em Londrina (PR) contra a ex-esposa, conforme citou o jornal Folha de S. Paulo.
Motivo: a filha dele tem 6 anos e pesa mais de 50kg.
O pai aponta a ex-mulher como culpada pela alimentação inadequada da filha, frisando que a menina terá sérios problemas de saúde e de relacionamento na infância. Ele usou como argumento um documento de uma nutricionista indicando sobrepeso da criança e destacando qual deveria ser o peso ideal da menina.
Segundo o pai da criança, cujo nome não foi revelado, a cada visita à filha ele notava que a menina estava mais gordinha, motivando-o a fazer o B.O contra a ex-mulher e levando o caso ao Conselho Tutelar.
A mãe da menina não foi ouvida oficialmente. Nos Estados Unidos, os pais podem até perder a guarda do filho caso seja comprovado que houve negligência na alimentação do filho gordinho.
Uma mãe no estado norte americano de Ohio perdeu a guarda do filho que estava pesando 90 kg com 8 anos de idade.
A obesidade infantil desencadeia inúmeros problemas à saúde da criança. Além de eventuais problemas emocionais causados por provocações de outras crianças e dificuldades para determinados movimentos, a criança obesa tem potencializado o risco de colesterol elevado, diabetes, baixa auto-estima, entre outros.
Concordo. A maioria da obesidade infantil é culpa dos pais ou dos cuidadores. Simples assim.