A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) apontou que o aumento do tempo em frente às telas, a diminuição das atividades físicas e das brincadeiras ao ar livre impulsionaram o ganho de peso entre crianças e adolescentes durante o isolamento social – fator de risco para a obesidade.
O médico Edson Ramuth, CEO da Emagrecentro, destaca que entre as crianças e adolescentes que chegam às unidades no Brasil e nos Estados Unidos, 30% estão com sobrepeso e 15% se enquadram no diagnóstico de obesidade. O especialista complementa que os pais estão cada vez mais alertas de que, sem tratamento, o excesso de peso nesta faixa etária compromete a saúde e o desenvolvimento. Contudo, o mais importante é pensar a longo prazo e estabelecer uma rotina de hábitos saudáveis.
“A Organização Mundial da Saúde estima que em 2025 o número de crianças obesas no planeta chegue a 75 milhões. Este cenário preocupa porque o excesso de peso aumenta o risco de diabetes, pressão alta, distúrbios do sono, colesterol alto, entre outras condições médicas que podem afetar o indivíduo o resto da vida. Por isso, quanto antes introduzirmos uma alimentação natural e atividades regulares, maior será a qualidade de vida”, explica Edson Ramuth.
Trocando doces por frutas
Nem sempre os pais conseguem dar conta de substituir o refrigerante pelo suco natural e o sedentarismo pelas atividades físicas sem ajuda profissional. Por isso, ”um programa com foco nos pequenos e a mudança de hábito, assim, pode incluir a família toda, de adultos à crianças.
“O programa alia orientação alimentar semanal com um instrutor de emagrecimento para transformar os hábitos inadequados do dia a dia de maneira divertida e inteligente. O intuito é estabelecer hábitos benéficos e adequados à idade”, indica Ramuth.
Com uma estratégia composta de todos os macronutrientes necessários para o desenvolvimento adequado dessas crianças e adolescentes, os resultados aparecem já nas primeiras semanas de programa.