A doença tem carga hereditária.
imagem: Pfizer
Os principais sintomas da dermatite atópica, uma doença inflamatória crônica
caracterizada por coceira intensa e lesões avermelhadas que podem cobrir mais da
metade da superfície corporal; costumam impactar fortemente a vida dos pacientes.
Mas o abalo emocional provocado pela enfermidade pode ser ainda mais intenso que
os prejuízos físicos para crianças e adolescentes.
“Estamos falando de uma doença subestimada, frequentemente confundida com uma
alergia de pele passageira. Contudo, seu impacto vai muito além das lesões de pele. A
dermatite atópica é uma doença crônica e multifatorial, que envolve aspectos
genéticos, ambientais e imunológicos, podendo causar coceira, dor, desconforto e
angústia, com prejuízos não apenas físicos, mas também para o bem-estar emocional”,
afirma a diretora médica da Pfizer Brasil, Adriana Ribeiro.
No grupo dos pacientes adultos, a vergonha da aparência se sobressai na análise sobre
os impactos emocionais associados à dermatite atópica. Além disso, embora a
percepção de preconceito e bullying seja menor entre eles, na comparação com a visão
dos cuidadores de pacientes infanto-juvenis, outros problemas chamam a atenção,
sobretudo na vida profissional: quase metade (48%) dos pacientes adultos concorda,
totalmente ou parcialmente, que a doença restringe atividades profissionais que tenham
maior interação com o público em geral.
Muitas vezes, os pacientes acabam optando por atividades profissionais que possam
realizar em casa e que permitam alguma flexibilidade em relação a faltas ou
afastamentos motivados por períodos de crise, consultas e exames. Isso significa, às vezes,
ter de abandonar sonhos e projetos de vida. Por exemplo: um paciente com talento para
chef de cozinha poderá sentir dificuldades em seguir adiante se o calor piora as lesões e
se, muitas vezes, quem está ao seu redor tem a falsa percepção de que a doença é
contagiosa ou rotula como falta de higiene a eventual presença de fragmentos de pele
nas roupas, provenientes da descamação”, comenta Adriana.
Na tentativa de disfarçar os sintomas da doença, 63% dos pacientes adultos costumam
dar preferência a roupas largas e mais compridas, que escondam a pele. Além disso, 55%
deles estão de acordo, em maior ou menor grau, que a dermatite atópica interfere na
vida social, levando a uma preferência pelo isolamento e à tendência de evitar locais
mais propícios ao contato com outras pessoas.
Sintomas físicos
Coceira, vermelhidão, ressecamento, descamação da pele são os principais sintomas da
dermatite atópica. Adicionalmente, a formação de feridas é o sintoma que mais se intensifica durante as crises, momentos em que a doença costuma afetar uma extensão maior do corpo.
A necessidade de hospitalizações decorrentes de sintomas da dermatite atópica
também é maior entre os mais jovens. É justamente durante as crises de dermatite atópica que os aspectos emocionais ganham força. Para enfrentar esses momentos críticos, os pacientes infanto-juvenis precisam utilizar medicamentos para ansiedade ou depressão.
As épocas mais difíceis da doença também podem estimular uma busca maior por
tratamentos caseiros. “Em busca de alívio rápido, muita gente pode se deixar levar por
receitas que parecem inofensivas, mas têm o potencial de agravar ainda mais a saúde
de uma pele que já está inflamada. Por isso, é importante não usar nenhum tipo de
produto sem a indicação do médico que acompanha o caso”, reforça a médica
dermatologista Mayra Ianhez, mestre e doutora pela Universidade Federal de São Paulo
(Unifesp) e professora da Universidade Federal de Goiás (UFG) e Hospital de Doenças
Tropicais (HDT-GO)
Chegando ao mercado medicamento inovador, de uso oral, para tratar adolescentes e adultos com dermatite atópica moderada a grave, indicado para pacientes a partir de 12 anos .CONSULTE SEU MÉDICO.
Fonte: Laboratório Pfizer