Os riscos e os cuidados com as dores de ouvido
Otite é o nome médico para todas as infecções de ouvido. Talvez os pais ouvirão falar muito em otite ao longo do desenvolvimento do filho, já que é a segunda maior infecção que atinge as crianças até sete anos de idade. Portanto, os cuidados com a otite média devem ser grandes.
O período de maior incidência é no primeiro ano de vida, onde 2/3 das crianças apresentam a infecção de ouvido. Aos sete anos, aproximadamente 90% das crianças apresentam otite média e 75% apresentam três ou mais casos.
A bactéria Streptococcus pneumoniae é a causadora da otite média. Bactéria “adora” local com aglomeração e pouca circulação de ar. Portanto, crianças que frequentam creches, escolinhas ou locais com muita gente estão mais sujeitas à disseminação e exposição desta bactéria.
Normalmente essas bactérias existem normalmente na flora do organismo, mas quando chegam à orelha média pela cavidade nasal ou oral podem causar infecção. Por isso, algumas infecções das vias aéreas causam dores de ouvido.
O principal sintoma da otite média aguda é a otalgia (dor de ouvido), mas outros sintomas podem estar presentes, como febre, a diminuição da audição e os vômitos. Nas crianças com menos de um ano, a otite pode manifestar-se por febre, irritabilidade, prostração, recusa alimentar, vômitos e diarréia.
Se a infecção for leve, o médico pode receitar um analgésico e um antitérmico para a dor e febre. Caso a otite seja mais grave, um antibiótico será receitado e podem ser associados a antiinflamatórios, antialérgicos e descongestionantes nasais.
Fique de olho – Quando há repetição de otite algumas complicações podem aparecer. Nestes casos, a criança pode estar sujeita à perda da audição, dificuldades no aprendizado e atrasos no desenvolvimento da fala. Por vezes, quando as infecções se tornam muito graves, uma cirurgia pode ser indicada. Essa cirurgia é uma das mais comuns realizadas em crianças.
Força do leite materno – A melhor prevenção para a otite média é o aleitamento materno, melhor ainda se for exclusivo até os seis meses de vida, além da vacinação contra a gripe (influenza) e antipneumocócica.