Segundo a Organização Mundial da Saúde, estima-se que 1 em cada 19 mulheres serão diagnosticadas com câncer de mama ou no colo de útero.
Ao receber um diagnóstico de câncer, automaticamente, uma mulher começa a reformular planos e metas que tinha na vida até então. Entre essas metas, pode estar a gestação de um bebê, já que o tratamento de radioterapia e quimioterapia pode torná-la infértil.
Mas, nada está perdido, pois é possível que as pacientes diagnosticadas com câncer façam a preservação da fertilidade com o congelamento de óvulos antes do início do tratamento. Este processo dura em média 15 dias, e é justamente o período em que as pacientes se preparam para uma cirurgia, radioterapia ou quimioterapia para o tratamento do câncer.
No entanto, a preservação deve ser feita durante ciclo menstrual, de preferência imediatamente após o diagnóstico do câncer, pois o congelamento de óvulos não apenas armazena os gametas femininos, mas também preserva a qualidade desses óvulos, que podem sofrer alteração por conta da idade, da própria doença ou dos tratamentos, como a quimioterapia, por exemplo, que atinge os ovários e interrompe a produção de gametas.
Além da mulher, a infertilidade após câncer pode atingir o público masculino, afetando a produção dos espermatozoides. Mas, os homens também podem preservar a fertilidade com os procedimentos de reprodução assistida. Ou seja, sempre haverá uma solução, desde que o paciente procure orientação logo no início do diagnóstico.
É preciso estar atento pois todo paciente, seja homem ou mulher, ao ter o diagnóstico de câncer, e tendo ainda desejo de ter filhos, precisa de uma avaliação com um profissional especializado em Reprodução Humana. Este profissional fará uma análise e irá os orientar de acordo com cada caso, pois cada tratamento terá um impacto diferente sobre o resultado.