MÃE AMA, AMA, AMA E AMA…
Homenagem das mães às mães.
A nova mulher que nasce com a chegada do filho é especial.
Ela agora também atende por um nome curtinho: mãe.
O som da palavra é quentinho e parece proposital porque dá sensação de aconchego, de abraço e colo. Figura ímpar – simples e complexa – ela ama e ama e ama e ama e ama… E não está nem aí para a repetição. Aliás, essa nova mulher adora repetir gestos, palavras e carinhos sempre com a mesma doçura e firmeza. Como se fosse a primeira vez.
Traduzindo: ao vivo, conectada, ligada, disponível.
Então, sendo assim, todo dia é dia de mãe.
E ser mãe é ser absolutamente nova sempre. Reinventar-se sempre.
Durante o ano, compartilhamos nossas histórias nesta coluna.
Em maio, quando todo mundo fala da gente, Vida de Mãe abre o espaço para que a homenagem venha do útero. Mães de vários estados do Brasil e do exterior expressam aqui a alegria da maternidade em forma de imagens, poesias, pensamentos e crônicas. Um beijo carinhoso e parabéns para nós.
Denise Domingos
1-Patrícia Carvalho, Tatuapé, São Paulo, mãe de Pedro Henrique, de 2 anos.
“Uma vez li este pensamento. Achei simples e verdadeiro:
“Ser mãe é ter seu coração pulsando fora do seu corpo”. Pelo menos eu, após ser mãe, preciso do meu filho (meu coração) esteja sempre bem, para que eu fique também….”
2-Stefania Meneses Oliveira, Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, mãe de Emanuele, de um ano e sete meses
“Antes da Manu minha vida era EU:
Eu faço; eu gosto; eu quero; eu sei; eu realizo; eu consigo…
Com a chegada dela, minha vida passou a ser NÓS:
Nós brincamos, nós aprendemos, nós dançamos, nos nós divertimos, sempre NÓS… É muito bom ser o centro das atenções mas, melhor ainda, é ter o a minha filha no centro de tudo”.
3 – Érica, São Paulo, mãe de Luiz Eduardo, de 3 meses.
“… Me orgulho muito da mulher que me tornei depois de ser mãe. Na verdade, ser mãe foi essencial para que todas as outras áreas da minha vida entrassem em sintonia. Minha felicidade é plena e contagiante”.
4 – Kátia, Copacabana, Rio de Janeiro, mãe de Patrícia, 37, Renato, 26, Rafael, 24 e Ricardo, 21.
“Evas-Mães!
Mãe funkeira, Mãe bailarina, Mãe doméstica, Mãe gari, Mãe atriz, Mãe que afaga, Mãe amiga, Mãe poetisa, Mãe sofredora, Mãe torcedora, Mãe presidente, Mãe ministra, Mãe índia, Mãe excluída, Mãe cantora…
Apenas Mães, sempre amorosas, cegas…
Mãe que gesta, que ora, que ri e que chora, que pede, que promete,que perdoa, que castiga doce, que se sacrifica, que é conivente, que ora magoa.
Mães Caboclas, Ameríndias, Amarelas, Arco-Iris.
O que seria do mundo sem as mães?! Será que seria?!
Sem Mães jamais seria possível o acasalamento do Universo!
Sem Mães… Sem humanidade
Ave-Mães!”
5 – Hilzia, Grajaú, Rio de Janeiro, mãe de Rafael, de 21 anos.
“… Rafa,uma das outras metade de mim
Menino que me faz feliz
Sempre me ensina a sorrir
Com seu sorriso cativante
Serque me faz não desistir
Homem que me diz o que não quero ouvir
Mas preciso…
Estrela queme dá luz… Quando há escuridão
Música doce que nasceu de mim
Refúgio onde posso ir
Esperança que me devolve a fé
Perdão que me tornou íntegra
Filho, meu amor por você é maior que o INFINITO!!!”
6 – Marli, Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, mãe de Yuri, de 1 ano e sete meses.
“Yuri..
Anjo de minha vida. Oito anos te esperando… Finalmente você chegou! Há um ano e sete meses ilumina minha vida e é a razão de meu viver. Trouxe consigo a alegria de viver e a compartilha com todos que tem o prazer de conhecer- te. Não sou a única mãe mais feliz deste mundo… Mas faço parte de um universo que jamais saberá quem nunca dele fazer parte. Ser mãe, pra mim, foio complemento da vida. A energia que me move a andar cada vez mais pra frente seguindo em direção da felicidade, que é ter você, meu filho Yuri. Obrigada pelo mais lindo presente que ganho todos os dias quando acordas… Teu sorriso encantador, teu olhar puro e doce, teu abraço que transforma, a cadanovo dia, no mais completo de todos. Te amo!
7 – Giselle Rocha, Florianópolis, Santa Catarina, mãe de Helena, de um ano de dez meses.
“Helena está com um ano e dez meses e, nossa, haja energia para acompanhá-la…
Ela tem feito cada coisa, do arco da velha! Algumas novidades:
1- Ela sobe na janela há tempo, mas agora fica chamando o cachorro da vizinha, chamando as pessoas que passam na rua, acenando…
2- Hoje colocou um sutiã meu no pescoço e saiu pro quintal… Foi passear…
3- Gosta muito de passar sopa no meu braço… Carinhosamente, é claro…
4- Ela dormiu de tarde chupando o pão…
5- Ela mesma se “arruma” e vai se olhar no espelho.
6- Está tentando saltar com os dois pés juntos… Maravilhosoooooo, lindo de ver!
7-Ela sabe dançar, fazer roda-roda, chamar o papai “papaaaaaiiiii” ou a mamãe.
8-Sabe escovar os dentes e o rosto todo junto!
9-Procura tudo pela casa e pergunta: “Aê??? aê????” (sap: Cadê? Cadê?)
10- Pisa na minha garganta, chuta minha barriga, atira brinquedos na minha cabeça, fala no telefone chama quem está dentro do banheiro, tenta arrancar meu olho com seus dedinhos, enfim… SÓ AS MÃES SÃO FELIZES!
8 – Ana Verçosa, Petrópolis, Rio de Janeiro, mãe de Leopoldina, 16 anos, Durval, 15, Adalmir, 14 e Alice, 6.
Quem selecionou e me deu este texto foi minha filha mais velha, Leopoldina:
“O filho preferido
Certa vez, perguntaram a uma mãe qual era seu filho preferido,
Aquele que ela mais amava.
E ela – deixando entrever um sorriso – respondeu:
“Nada é mais volúvel que um coração de mãe.
E, como mãe, lhe respondo:
O filho predileto é aquele a quem me dedico de corpo e alma.
É o meu filho doente, até que sare.
O que partiu, até que volte.
O que está cansado, até que descanse.
O que está com sede, até que beba.
O que está com fome, até que se alimente.
O que está estudando, até que aprenda.
O que está nu, até que se vista.
O que não trabalha, até que se empregue.
O que namora, até que se case.
O que casa, até que conviva.
O que é pai, até que os crie.
O que prometeu, até que pague.
O que chora, até que cale.
E, com o semblante bem distante daquele sorriso, completou:
O que me deixou, até que o reencontre…”
9 -Stela Costa, Alfenas, Minas Gerais e Pyetra, de oito meses.
10 – Débora, Poços de Caldas, Minas Gerais, mãe de João Petro, de 4 anos.
“João Pedro, Meu filho amado.
Como desejei que este dia chegasse.
Quantas vezes sonhei sentir você crescendo dentro de mim.
Eu ficava imaginando você se mexendo, mostrando que a sua vida já fazia parte de mim e que seríamos dois, juntinhos a caminhar.
Mas Deus não quis que fosse dessa forma… ELE queria que fosse diferente, não permitindo que você nascesse de mim, mas te colocou em minha vida… Te colocou em meu coração… E você se apossou dele por inteiro, desde o primeiro momento que vi você naquela tarde de quinta-feira. Você nem imagina como estou feliz, pois tudo que sonhei agora é realidade. Porque você é exatamente como eu sempre sonhei: saudável, esperto, inteligente, lindo…
Sabe filho, hoje sua vida é a minha vida, e eu sinto que nada vai nos separar. Você veio para trazer a esperança e a força para lutar, não só por mim, mas por nós dois. Você veio me mostrar que sou capaz de lutar pelos meus sonhos e VOCÊ sempre fez parte deles.
Já estava totalmente desacreditada que teria um dia das mães, e você chegou, exatamente três dias antes: tão assustado, indefeso, desconfiado, não fazendo idéia do significado desta data para mim….Teremos muitos “dias das mães” para comemorarmos juntos. E sempre aguardarei o próximo, só para ouvir você dizer de novo: “EU TE AMO MAMÃE – PARABÉNS PELO SEU DIA”.
11 – Márcia, Tijuca, Rio de Janeiro, mãe de Ana Luiza, de 17 anos.
12 – Márcia, Founex no canton de Vaud, Suíça, mãe de Kime, de dois anos e dez meses.
“Minha filha, minha alma…
Um pedaço de mim…
Copia de meu marido, nossa miscelânea…
Para minha felicidade, noventa e nove por cento, parecida com ele. Desde o nascimento
Saiu de mim.
Sonho realizado, em dose dupla, amor suado, construído, e amado, trabalhado, e prazeroso, encontro de almas, de metades verdadeiras, sem engano.
De encontro a um resultado…
Resultado de nosso amor, mais profundo e sincero, nossa filha.
Sabia que, de longe, a alma de nossa filha, viria ao nosso encontro, desejada, com tanta veemência, desejo esse que se vê em seus olhinhos pequenos de logo três anos que vai completar, uma alegria e agradecimento, por estar conosco, em nosso lar, por ter sido escolhida, respeitada e almejada, uma contemplação que tenho como mãe, e que ela tem como filha, ao nos olharmos todos os dias, todas as manhãs, e nos abraçarmos juntas, nos duas, nos três, e dizer uma, duas, três vezes ou quantas forem preciso, TE AMO, JE T”AIME… E saber que esse amor é muito, muito profundo, verdadeiro e infinito, sem igual, único, só nosso, só meu de mim pra ela, como mãe e de dela pra mim, como filha, nesse dia das Mães.
Merci a vida, ao milagre, à força divina que nos proporcionou nossa família!!”
13 – Simone, de Presidente Bernardes, mãe de Pedro Henrique, de 1 ano e nove meses
“Ser mãe é isto!
È amar incondicionalmente,
É sempre estar cansada de nunca ficar parada,
É engolir quase inteiro, pois o bebê vem primeiro,
Não demorar no banheiro, e se aprontar sem se ver,
È acordar de madrugada, e não dormir quase nada,
E se o filho adoecer, sofrer sem esmorecer,
De novo ler historinhas, do conto da carochinha,
Voltar na própria infância, para poder dar uma nova infância,
Ficar com o pequeno segurando em sua mãozinha, para ele vagarosamente poder adormecer,
É interromper a novela, quando está no melhor dela, para o filho atender,
É inventar pratos e cardápios mil, se o filho inventar de não comer,
É estudar outra vez, tudo da vida e do curso que já fez, para o filho aprender,
Outra vez brincar de ser criança, estar por dentro de tudo, quando o filho for crescer,
É ouvir muitas músicas, assistir muitos DVD”s, esquecer do próprio gosto, para o filho se desenvolver,
É colocar os brinquedos, é tirar os brinquedos inúmeras vezes para o filho aprender,
Organizar a casa, do jeito seguro para o filho não se machucar, e você se comover,
Ser mãe e dar de si é virar uma semente,
Pra viver novamente,
Quando o filho vai nascer!
Pedro Henrique amado da minha alma…
Você foi a melhor parte da minha Vida
Eu te amo filho!
M A M Ã E”
Carolina, de São Paulo, grávida de cinco meses de Caio.
Aos poucos vou me adaptando a minha nova realidade, a de Mãe. Sei que no momento minha preocupação maior é quanto à saúde do bebê e meus anseios estão voltados para as coisinhas dele (enxoval). Não obstante, já penso na minha futura rotina, no trabalho de parto (pq quero parto normal), na adaptação definitiva. Anseio por ver seu rostinho lindo, vê-lo se alimentar de mim e entender por fim até onde a vida se estende. Sempre quis saber qual o propósito da mesma.
