Filha de Juliano Cazarré nasceu com anomalia de Ebstein, uma doença rara que afeta a válvula tricúspide do coração
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A mãe de Guilhermina, Letícia Cazarré, recorreu as redes sociais pedindo orações pela filha, hoje com dois anos e nesse dois anos já enfrentou internações e cirurgias.
O que é Anomalia de Ebstein?
Anomalia de Ebstein é uma cardiopatia rara da válvula tricúspide, afetando apenas um em cada 10 mil bebês (meninos e meninas igualmente). Tem ampla gama de severidade, de leve a moderada a grave.
Quando ocorre Anomalia de Ebstein, a válvula tricúspide é malformada e fica posicionada em uma posição muito baixa, permitindo que o sangue escape para trás a partir do ventrículo para o átrio.
Essas anormalidades causam aumento do átrio e ″atrialização” do ventrículo direito, levando a:
- Insuficiência cardíaca congestiva, um back-up do fluxo sanguíneo que resulta em acúmulo de líquido nos pulmões
- Fluxo insuficiente de sangue vermelho para o corpo (síndrome de “blue baby”)
As formas graves do defeito podem causar um aumento tão grande do coração, até mesmo pré-natal, que ele enche a cavidade do peito do bebê e ocupa as áreas dos pulmões, que acabam por ficar muito pequenos. Assim, casos extremos acabam por não ser apenas um problema de coração, mas, sim, um problema de coração-pulmão.
O prognóstico para esses casos não é favorável, já que, pelo tempo que o bebê nasce, já há danos pulmonares irreversíveis.
A boa notícia é que tais casos graves são bastante incomuns. Muito mais comuns são as formas mais leves da doença, que são tratáveis, geralmente com prognósticos favoráveis.
Fonte: Hospital Sabará Infantil