Trama em quadrinhos foi produzida originalmente pela Editora Culturama em parceria com o escritor e jornalista Eduardo Bueno. Lançamento ocorre no dia 28 de março.
Zé Carioca, o carismático papagaio personagem da Disney, estrela uma nova saga de histórias em quadrinhos. É ele quem conta aos seus sobrinhos cinco passagens da história de nosso país, em “Zé Carioca conta a História do Brasil”. A trama de cada capítulo foi criada pelo escritor e jornalista Eduardo Bueno, junto com artistas brasileiros.
O livro em capa dura e formato 21×28 cm conta com 112 páginas. Nas histórias, figuras e fatos históricos se misturam aos mais famosos personagens Disney, tecendo uma trama que revela curiosidades sobre o descobrimento, a colonização e a independência do Brasil. Além de Zé Carioca, o especial conta com a presença de Mickey, Pateta, Donald, Peninha, Gastão, entre outros.
A publicação, que chega ao mercado pela Editora Culturama neste mês de março, já está disponível em pré-venda na Amazon. O lançamento, com sessão de autógrafos do jornalista Eduardo Bueno, ocorre no dia 28 de março, terça-feira, a partir das 19h, na Livraria Leitura do Barra Shopping Sul, em Porto Alegre (RS). Após cada episódio, Eduardo Bueno traz um texto no qual contextualiza os acontecimentos reais daquele período histórico. “Zé Carioca conta a história do Brasil” traz um novo olhar sobre eventos notáveis e curiosos que marcaram o passado do país.
Capítulos
Cinco capítulos que compõem a publicação. No primeiro, intitulado “E os patos descobriram o Brasil!”, acompanhamos a chegada das naus “patoguesas” à costa do país com personagens como Pardalomeu de Magalhães, Pero Vaz de Peninha e Pato Álvares Cabral e suas interações com os povos originários.
Já no segundo capítulo, “O novo mundo: onde nenhum pato jamais esteve”, seguimos a nova expedição para a Terra dos Papagaios, em que um dos integrantes é Américo Gastão Vespúcio, que daria nome ao continente devido às cartas que ele escreveu do lugar e se tornaram célebres. Na história, o comandante Pato Álvares Cabral perde uma das naus em um naufrágio em Fernando de Noronha, mas consegue chegar ao seu objetivo e o melhor: conhece o que viria a ser o Rio de Janeiro.
O terceiro capítulo, intitulado “O caminho a pé para o Biru”, traz um fato pouco conhecido da história, na qual alguns náufragos portugueses e espanhóis empreendem uma épica caminhada desde a ilha de Santa Catarina até os contrafortes dos Andes, na Bolívia, chegando ao Império Inca. No caminho, é claro, Peninha, Pateta, Mickey, Donald e Zé Carioca vão se deparar com muitas aventuras.
O quarto capítulo, “Corrida do Ouro em Minas Gerais”, mostra o jovem Patinhas McPato em 1710 chegando na cidade que viria a ser Vila Rica para descobrir o precioso minério em vias pouco exploradas. Com seu talento, e a ajuda do “Paulista Verde” (Zé Carioca), ele vai descobrir novas minas, mas também vai se deparar com jagunços como João-Bafo-de-Onça. E, para finalizar, o quinto capítulo, intitulado “A consciência do Príncipe!” traz a história da proclamação da Independência do Brasil. Nela, os fatos são reconstituídos por Mickey, que conta para o pintor Pedro Américo Pardal como foi o momento em que o país deixou de ser colônia de Portugal.
Desenvolvimento
Para que as cenas históricas fossem demonstradas de forma verossímil nos quadrinhos, os ilustradores usaram diversas referências de fotos atuais e acervos históricos. Um exemplo é a história que retrata a Independência do Brasil. Nela, acompanhamos a passagem da comitiva de Dom Pedro pela Serra do Mar, e também sua parada em Santos para comer um pão de cará. A referência utilizada foi uma ilustração da Serra do Mar, feita em 1826 por Oscar Pereira da Silva.
Além do escritor e jornalista Eduardo Bueno, a publicação foi criada conjuntamente com outros artistas brasileiros. Foram responsáveis pelos roteiros: Paulo Maffia, Lederly Mendonça e Gerson Luiz Borlotti Teixeira. Os desenhos ficaram a cargo de Moacir Rodrigues Soares, Irineu Soares Rodrigues, Roberto Fukue, Átila de Carvalho e Marco A. Cortez. A arte-final foi feita por Verci de Mello, as letras por Lilian Mitsunaga e a cor por Fernando Ventura e Toni Caputo. A colorização da capa ficou a cargo de Cris de Alencar.
Fonte:
Eduardo Bueno é escritor, jornalista, editor e tradutor
A Culturama é uma editora de livros que atua em diferentes mercados, como papelarias, bazares, livrarias, atacados, supermercados, lojas de preço único, bancas e grandes redes de varejo.