Uma divertida história onde os gizes entram em grave e se manifestam através de cartas para seu dono
O que acontece quando simplesmente os seus gizes de cera, seus inseparáveis amigos que ajudam a dar a cor à sua imaginação, resolvem entrar em greve? Esse improvável e divertido impasse é o pontapé inicial do livro A revolta dos gizes de cera, publicado no Brasil pela Editora Salamandra.
Escrita pelo norte-americano Drew Daywalt e ilustrada por Oliver Jeffers, autor e ilustrador de premiados livros infantis como Achados e perdidos e Como pegar uma estrela (ambos publicados pela Editora Salamandra), a obra presenteia o leitor com um divertido e irreverente enredo, em que os bastões de colorir interrompem suas atividades para expressar suas opiniões sobre o uso que seu dono, Diego, faz deles. Por meio de cartas endereçadas ao garoto, os gizes falam sobre seus dramas, pontuam suas reclamações e alguns dão até sugestões de como eles podem ser utilizados em outros desenhos.
Enquanto o Vermelho está reclamando que seu dono o utiliza tanto e o faz trabalhar até nos feriados, o Bege por sua vez está em uma crise de identidade, pois ele não aguenta mais ser chamado de “Marrom-claro” ou “Amarelo-escuro”. As queixas do giz Preto referem-se ao uso único para contorno dos desenhos, ao passo que o Rosa suplica para ser usado e reclama que seu deu dono o renega por ser “uma cor de menina”. Há também uma rixa entre o Amarelo e o Laranja, pois cada um acredita ser a verdadeira cor do sol, além de tantos outros descontentamentos inimagináveis dentro de uma caixa de giz de cera de 12 cores.
O que será que o menino Diego terá de fazer para que seus gizes de cera retomem suas atividades e, principalmente, fiquem felizes com os desenhos aos quais emprestam suas cores?
Sobre o escritor
Drew Daywalt é um premiado autor e diretor de vídeos e filmes, e seu trabalho já foi exibido pelos canais de televisão Disney, MTV, FEARnet e Syfy.Ele mora com a esposa e os dois filhos no sul do estado da Califórnia, nos Estados Unidos. Seu giz de cera favorito é o preto, mas ele faz questão de usar todos os gizes de cera para que ninguém se rebele.
Sobre o ilustrador
Olivers Jeffers, autor e ilustrador, confessa que, na escola, não era lá muito bom em desenho. Que só conseguiu se desenvolver como artista plástico depois que parou de imitar outros e resolver fazer seus próprios desenhos. E como se desenvolveu! Cada novo livro seu é uma obra-prima! Seu primeiro livro, Como pegar uma estrela, nasceu de uma série de desenhos que ele fez para contar uma história.