Estudo da Universidade Federal de Uberlândia revela que incômodos como formigamento e inchaço durante a gravidez melhoram com a técnica
A cegonha está à solta no mundo das celebridades e influencers. Cíntia Dicker, Gabriela Pugliese e Vírginia Fonseca são apenas algumas das famosas que anunciaram suas gestações esse ano. E quem acompanha essas mulheres nas redes sociais sabe que a gestação é um período cheio de momentos marcantes: a descoberta, a revelação do sexo e a hora do parto são alguns deles. Mas até chegar à 40ª semana, as grávidas passam por inúmeras alterações corporais e hormonais, que também podem causar uma série de incômodos, como dor nas costas, inchaço, ansiedade e tensão. Para aliviar esses desconfortos, a massagem pode ser uma ótima aliada. Conforme a fisioterapeuta Ana Martha Dian, criadora de uma técnica exclusiva de massagem com viés holístico, a Topcorpus, o edema gestacional é um desconforto que atinge 80% das gestantes e a massagem é um dos principais tratamos, sendo indicada inclusive, por médicos obstetras. “A massagem traz muitos benefícios: ajuda a desinchar, pois ativa a corrente sanguínea e linfática; proporciona um relaxamento corporal (músculo e esquelético) e ainda reduz dores e estresse”, explica.
Os benefícios da massagem já foram corroborados por inúmeros estudos. A Universidade Federal de Uberlândia, por exemplo, concluiu uma pesquisa com 23 gestantes com idade gestacional acima de 26 semanas, que apresentavam sensação de peso, dor, edema e formigamento nos membros inferiores. Elas foram submetidas a sessões de massagem durante a pesquisa, que indicou que as voluntárias apresentaram melhorias significativas no que se refere à melhora da dor, do formigamento, da sensação de e do inchaço. “A massagem tem papel fundamental na melhora da qualidade de vida da gestante devido ao relaxamento e bem-estar proporcionado, componentes considerados essenciais para redução da ansiedade e com benefícios que podem perdurar até o parto”, afirma Ana Martha.
A fisioterapeuta ressalta ainda que os obstetras liberam as massagens somente após o primeiro trimestre de gravidez. “Mas depois das doze primeiras semanas é possível seguir com sessões durante todo o período gestacional. É um procedimento que só está contraindicado nas pacientes que apresentam pressão arterial aumentada, pré-eclâmpsia ou recomendação médica”, finaliza.