Menos refrigerantes para as crianças

O brasileiro está cada vez menos comendo arroz e feijão. Para piorar, o povo está cada vez mais consumindo refrigerante.

Um dado apresentado por pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, revelou algo que muitos já imaginavam, infelizmente. O brasileiro está cada vez menos comendo arroz e feijão. Para piorar, o povo está cada vez mais consumindo refrigerante e cerveja.

A pesquisa foi divulgada em dezembro de 2010, conforme coleta de informações entre maio de 2008 e maio de 2009.

Essa pesquisa não é direcionada às crianças, mas seus efeitos poderão ser facilmente ligados ao público infantil. A razão é simples: pais que se alimentam inadequadamente geralmente não oferecem uma refeição saudável aos filhos. Isso não significa que se o pai ingere cerveja, o filho também consumirá. Longe disso.

Mas a criança é uma “esponjinha” dos pais. Ou seja: tendem a copiar as atitudes dos pais. Se o pequeno sentar à mesa e notar que os pais comem com gosto uma maçã ou uma salada bem temperada ou então bebem um suco de laranja fresquinho, a chance de a criança se interessar por esses hábitos saudáveis é grande.

Agora um pai que traz refrigerante ou alimentos “engordativos” para casa estará contribuindo para alimentação ruim das crianças.

Tudo bem, de vez em quando é uma delícia beber refrigerante. É barato, fácil de encontrar e prático para beber (não precisa descascar ou coar), e é ótimo acompanhamento para pizzas e outras coisas. Mas o consumo diário de refrigerante é prejudicial às crianças.

Um copo cheio de refrigerante, por exemplo, contém em média de 80 a 100 calorias. Uma bomba principalmente para crianças com problemas ligados à obesidade.

É verdade que um copo com suco de laranja é tanto quanto calórico (90 calorias, em média), mas o suco fornece inúmeras propriedades nutritivas, como vitaminas e minerais. O refrigerante é paupérrimo em nutrientes.

O excesso de refrigerantes pode aumentar o risco de diabetes tipo 2, devido à grande quantidade de açúcar. Não à toa, a obesidade e diabetes tipo 2 aumentaram nos Estados Unidos, maiores consumidores de refrigerante.

Outra pesquisa, realizada em 2013/2014 e divulgada em 2015, mostrou que 32% dos bebês com menos de 2 anos tomavam refrigerantes ou sucos artificiais, como aqueles vendidos em pó (nos saquinhos par preparar em casa), em caixinha ou garrafa prontos.

Lembrem-se, pais: seu filho vê você como um “super-heroi”. O que você fizer ele certamente achará o máximo. Portanto, não seria interessante você dar bons exemplos alimentares ao seu filho?

Criança bebendo um refrigerante - foto: Dundanim/ShutterStock.com

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