Segundo a Organização Mundial da Saúde, 15% de toda a população do mundo é infértil, essa porcentagem representa 48 milhões de casais e 186 milhões de pessoas no mundo.
Já no Brasil, a Sociedade Brasileira de Reprodução Humana afirma que os números chegam a 8 milhões.
Uma pessoa ou casal pode ser considerado infértil, de acordo com a OMS, quando existe a ausência de gestação após 12 meses de tentativas.
Além disso, diversos fatores como tratamentos oncológicos, estilo de vida e fatores ambientais podem afetar a fertilidade de homens e mulheres tornando-os inférteis. Porém, uma dúvida que pode surgir é se a infertilidade pode ser uma doença que venha desde nascença.
Segundo o Dr. Matheus Roque, especialista em reprodução humana, essa causa é possível e muito mais comum em homens, do que em mulheres.
“Existe causa e fatores genéticos de infertilidade. Então, por exemplo, no caso de homens, existe a azoospermia, que é quando o paciente não possui nenhum espermatozóide. Às vezes porque o homem já nasceu com essa predisposição, não necessariamente descobrimos o fator, mas desde o primeiro espermograma que ele faz, já é diagnosticado uma azoospermia”, explica.
Roque aponta que muitas pessoas acreditam que a infertilidade pode ter surgido por algo que possa ter acontecido em suas vidas e que muitas vezes só é descoberta após tratamentos de reprodução humana. Já em relação às mulheres nascerem inférteis, o especialista afirma que assim como os homens, elas podem nascer com uma predisposição a ter menopausa precoce, também conhecida como insuficiência ovariana.
Como descobrir?
De acordo com o especialista, no homem, o espermograma é a melhor forma de avaliar se existe a azoospermia.
O espermograma é um exame laboratorial capaz de avaliar as condições, qualidade e quantidade de espermatozoides presentes no indivíduo. Já no caso das mulheres, exames laboratoriais e o transvaginal podem ajudar a identificar o problema. “Ter acompanhamento médico é fundamental, assim como se consultar com um especialista em reprodução humana após 6 meses de tentativas de engravidar sem sucesso”, finaliza o especialista.
Já no caso das mulheres, exames laboratoriais e o transvaginal podem ajudar a identificar o problema. “Ter acompanhamento médico é fundamental, assim como se consultar com um especialista em reprodução humana após 6 meses de tentativas de engravidar sem sucesso”, finaliza o especialista.
Fonte: Dr. Matheus Roque, especialista em reprodução humana.