Os novos diagnósticos envolvem crianças de quatro a cinco anos de idade, apesar de ser uma doença grave, com o avanço da medicina, cerca de 80% das crianças e adolescentes acometidos pela doença podem ser curados.
Os cânceres em crianças apresentam crescimento rápido, por isso é muito importante que, para a obtenção de melhores resultados, ocorra o diagnóstico precoce e o ágil encaminhamento para início de tratamento. O que dificulta, em muitos casos, a suspeita e o diagnóstico do câncer nas crianças e nos adolescentes é o fato dos sinais e sintomas serem comuns a outras doenças. Para isso, o médico pediatra que vai estar com a criança regularmente, precisa estar atento e atualizado para investigar algumas alterações como ex. inchaço na barriga permanente, e não insistir no diagnóstico básico como gases, mas uma outra avaliação, a possibilidade de ser um tumor, fazer os exames necessários e com isso um diagnóstico precoce de uma doença como um câncer.
Entre os sintomas de câncer em crianças estão: palidez, hematomas, sangramento, dor óssea, perda de peso sem motivo, caroços ou inchaços, alterações oculares, inchaço abdominal, dores de cabeça persistente, vômitos e dor em membro, inchaço sem trauma.
Os pais precisam estar muito atentos as mudanças no comportamentos das crianças e os profissionais de saúde precisam ouvir as mães, as cuidadoras, que estão a maior parte do tempo com as crianças e reparam qualquer sinal de mudanças na saúde delas.
Os desafios da medicina na luta contra o câncer infantil
Leucemia, tumores no sistema nervoso central e linfomas são os tipos de cânceres infantis mais comuns. Esses e os demais tumores que aparecem nas crianças têm uma característica em comum: não são tão previsíveis como os cânceres mais frequentes em adultos.
Atualmente, a arma mais importante contra o câncer infantil é a quimioterapia. Aliás, as crianças respondem melhor a este processo do que os adultos. Acontece que tal tratamento tem efeitos negativos que precisam ser acompanhados quando o câncer é vencido.
Diminuir essas complicações tóxicas também é um desafio para a medicina.
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