Especialista da Nilo Frantz Medicina Reprodutiva explica mais sobre o tema
No Brasil, 18,6 milhões de pessoas sofrem com transtorno de ansiedade, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), obtidos em 2019. Em relação aos outros países ao redor do mundo, o Brasil lidera o ranking de ansiosos.
A ansiedade, segundo a OMS, é um fenômeno que pode beneficiar e prejudicar um indivíduo, dependendo das circunstâncias ou intensidade, podendo tornar-se patológica, prejudicando o corpo e a mente. O transtorno estimula as pessoas a entrarem em ação, mas em determinados casos pode influenciá-lo a suas reações impedidas.
A ideia de gerar uma vida, de pensar no futuro e todas as mudanças físicas e emocionais causadas pela gestação pode ocasionar uma crise ansiosa. Mas até que ponto a ansiedade pode interferir na fertilidade?
“A ansiedade pode atrapalhar as tentativas gravidez e os motivos são físicos. Isso acontece porque ela pode causar um desequilíbrio hormonal no corpo da mulher ocasionando alterações nos ciclos menstruais e até mesmo a inibição da ovulação”, explica o Dr. Nilo Frantz, especialista em reprodução humana, da Nilo Frantz Medicina Reprodutiva em São Paulo.
Frantz afirma que a ansiedade e o estresse podem levar a tentante a alguns hábitos que possam se tornar prejudiciais no processo de tentar engravidar, como uma má alimentação, tabagismo, aumento no consumo de álcool, sedentarismo e entre outros.
Para ajuda nesse processo é recomendado o acompanhamento de um psiquiatra e um psicólogo para que a mulher possa ser acompanhada durante essa nova etapa.
“Na mulher, a ansiedade pode causar o desequilíbrio hormonal causando amenorreia, que é a falta de menstruação nas mulheres em período fértil. Da mesma forma, a condição aumenta a produção de um hormônio chamado epinefrina, que deixa o corpo mais tenso, dificultando a locomoção dos espermatozoides”, explica Frantz.
Segundo o especialista, a ansiedade também pode prejudicar a fixação do embrião no endométrio, já que a condição ajuda no estímulo da produção de ocitocina.
Não são apenas as mulheres que podem ter sua fertilidade afetada pela ansiedade, os homens também sofrem com desequilíbrios hormonais que podem acarretar em diminuição da libido, disfunção erétil e problemas de ejaculação.
“Nesses casos, é indicado que o casal busque terapia para que possam entender melhor esses sentimentos, inseguranças e medos. Desta forma, tratando a mente eles irão se fortalecer, tanto individualmente quanto como casal”, aconselha o médico.
Afinal, ansiosos podem ter filhos?
Sim. Quem sofre de ansiedade pode ter filhos. Porém, o transtorno faz com que um momento feliz acabe se tornando um grande desgaste emocional.
Por essa razão, é recomendado procurar ajuda psicológica e se necessário fazer uso de medicações, além de manter hábitos saudáveis.
“Nenhum remédio para a ansiedade ou depressão afeta a fertilidade. Além disso, a maioria dos antidepressivos de uso comum, como fluoxetina e sertralina, são bastante seguros para o feto e para o desenvolvimento da gestação”, afirma Frantz.
O especialista complementa alertando que existem medicamentos para o tratamento de transtorno bipolar que requerem avaliação mais criteriosa, por poderem causar malformações no feto.
Fonte: A Nilo Frantz Medicina Reprodutiva, constrói uma trajetória de credibilidade e sucesso. Sua história é repleta de inovação, de responsabilidade e, principalmente, de vidas. Fundada em 2003, com o propósito de unir inovação e responsabilidade com a Medicina Reprodutiva por meio da disseminação do conhecimento e promovendo a acessibilidade aos tratamentos, a Nilo Frantz facilita o acesso ao tratamento de infertilidade, oferecendo novas unidades de atendimento e parcerias em outras localidades, além de propiciar atualização para profissionais identificados com a especialidade.