Assim como escovar os dentes, manter o nariz limpo com soro fisiológico deve fazer parte da rotina de bebês e crianças para evitar doenças respiratórias ou agravamento de gripes
Mudanças bruscas de temperatura, alergias respiratórias a diversos alérgenos como pelos, poeira, mofo, ácaros e vários outros, além das alimentares, resfriados e gripes. Diversos são os motivos que levam as crianças a ficarem com uma produção excessiva de secreções que atingem primeiramente as narinas e, na sequência, as fossas nasais, podendo atingir também o canal auditivo. Uma das soluções cada vez mais recomendadas pelos pediatras é a lavagem nasal infantil com soro fisiológico, que além de exercer o papel de desobstruir as narinas e fossas nasais, melhorando a respiração, também pode evitar que as doenças se instalem, cumprindo um papel preventivo. Por isso, pediatras já recomendam que a limpeza seja feita todos os dias a fim de tentar eliminar microorganismos presentes nas vias aéreas superiores, como vírus, bactérias e fungos.
“Antigamente, fazer a lavagem das vias aéreas era recomendação para quando as crianças estivessem doentes. Hoje, orientamos fazê-la diversas vezes ao dia, conforme a necessidade, mantendo a higienização das mucosas, fluidificando a via aérea nasal e diminuindo a inflamação local. Com a lavagem diária, percebemos menor incidência de quadros respiratórios e melhora da saúde em geral”, explica a pediatra e neonatologista da Maternidade Perinatal do Rio de Janeiro, Dra. Gabriela Facchini.
A lavagem nasal é uma maneira natural de desentupir o nariz evitando-se o uso de descongestionantes nasais locais, que podem trazer efeitos colaterais e também de antialérgicos. De acordo com a fisioterapeuta respiratória Genai Latorre, a lavagem nasal infantil deve ser um hábito tal e qual escovar os dentes.
“Sabemos que lavar o nariz dos pequenos pode ser um desafio. Então, quanto menos traumático for o processo, melhor será o resultado. Contar com um produto lúdico e adaptado para esse momento pode facilitar a vida dos pais e responsáveis e aumentar a aderência ao tratamento por parte das crianças. E ainda bem que começam a surgir no mercado dispositivos feitos especialmente para isso, criados especialmente para a lavagem nasal de bebês e crianças pequenas”, comenta a especialista Genai Latorre.
De fato, muitas crianças ainda têm resistência ao método. Mãe de dois meninos, Guilherme, de 5 anos, e Victor, de 8, a bióloga Michele Longo conhece de perto essa dificuldade. Victor tem Síndrome de Down e precisa fazer o procedimento diariamente, pois uma das características da síndrome é a hipotonia muscular, ou ‘frouxidão muscular’, que dificulta expelir a secreção. Segundo ela, realizar a técnica com uma seringa adaptada exigia paciência e estratégia, pois o filho tinha medo de injeção.
“Hoje minha vida ficou mais fácil depois que descobri na farmácia o NoseWash, um dispositivo que tem versões com animais e até Batman, Superman e Mulher Maravilha, que se tornou um aliado na hora da lavagem nasal dos meus filhos, sobretudo do Victor. Consigo fazer de forma mais simples e sem traumas porque uso o lúdico. Sem contar que é sem improvisos. É um material seguro e feito para isso. A higienização após o uso é muito melhor”, explica a bióloga Michele Longo.
Fonte: AGPMED se especializou em fornecer produtos para saúde infantil a empresas da indústria farmacêutica, consultórios médicos e grandes grupos hospitalares.