Realizada pelo IBOPE Inteligência, estudo mostrou que menos da metade das entrevistadas usam fotoprotetor nos seus filhos todos ou quase todos os dias
O verão acabou, mas o sol continua sempre presente, inclusive nos dias nublados em que quase não é possível enxergá-lo. Para marcar o fim do verão, SUNDOWN® realizou uma pesquisa por meio do IBOPE Inteligência, para entender melhor os hábitos de uso de proteção solar das brasileiras e de seus filhos. Os resultados foram apresentados no dia 21 de março, em um evento promovido pela marca na Casa Maníoca, que contou com a presença da atriz e mãe Flávia Alessandra.
O levantamento online feito com 1000 mulheres, de 25 a 60 anos de idade e de todas as regiões do Brasil, revelou que o uso do filtro solar ainda é bastante atrelado à realização de atividades em ambientes externos e propensos à exposição, como praia ou piscina: 35% das mulheres alegam aplicar filtro solar em seus filhos quando realizam esses tipos de atividade.
A maioria das mães (57%) ainda aplica protetor solar em seus filhos apenas de vez em quando. O número é ainda mais alarmante quando realizado o recorte da porcentagem de mães que aplicam protetor solar em seus filhos quando vão à escola: apenas 5%. “Brincar na terra, passear e realizar atividades externas são situações que favorecem, tanto na escola como em casa, a criação de hábitos como o de se proteger do sol diariamente.
Flávia Alessandra, Dra. Sabrina Battistella, Patricia Madeira e Gisela Wajskop (Foto: Divulgação)
Os pais e educadores desempenham uma função muito importante na introdução dessa rotina, que terá reflexos na saúde a longo prazo. Criar momentos no dia a dia para inserir o hábito da proteção solar pode gerar situações de aprendizagem e interação bastante atraentes para as crianças”, alega a especialista Gisela Wajskop, acadêmica, educadora e grande defensora do brincar como conteúdo de ensino. Esta medida é muito importante já que, durante a rotina escolar, muitas brincadeiras e atividades acontecem ao ar livre.
A pesquisa também revelou que a maioria das entrevistadas é consciente dos impactos do sol na pele. “É necessário criar consciência para o fato de que o uso constante de proteção solar no dia a dia é essencial para prevenir doenças e danos a longo prazo, e o hábito deve começar na infância. A exposição solar é acumulativa e, antes mesmo dos 18 anos, é responsável por 50 a 80% dos danos à pele”, afirma a pediatra Drª Sabrina Battistella. De acordo com ela, quanto à exposição solar em ambientes urbanos, precisamos desconstruir o mito de que na cidade, realizando atividades do dia a dia, estamos isentos da necessidade de proteção solar.
Já Patrícia Madeira, diretora de Meteorologia do Climatempo, acredita que um pensamento comum, que não se revela verdadeiro, é a relação entre níveis de raio UV e temperatura. Estudos meteorológicos comprovam que o índice ultravioleta (IUV) não tem relação direta com a temperatura que medimos e sentimos na superfície da Terra. Outra ideia equivocada é de que o clima da cidade seja mais ‘ameno’, com índices menores de R-UV do que a região litorânea. O acompanhamento técnico das medidas de R-UV em algumas capitais demonstra que, no verão em São Paulo, por exemplo, as medidas de R-UV podem ser até superiores às de regiões litorâneas do Nordeste, como Recife e Fortaleza, e isto se deve à posição geográfica da cidade.
Dra. Sabrina Battistella, Flávia Alessandra, Patricia Madeira e Gisela Wajskop (Foto: Divulgação)