De acordo com nota técnica do Ministério da Saúde, os polvinhos podem ser utilizados de forma lúdica, como brinquedos
O Projeto Octo, criado na Dinamarca em 2013, surgiu para auxiliar bebês prematuros. O conceito do projeto é simples: voluntários confeccionam polvos feitos de crochê e doam para as maternidades, que colocam os polvos nas incubadoras.
Os tentáculos do polvo se assemelham ao cordão umbilical e acalmam os bebês prematuros. Eles ajudam a estabilizar os batimentos cardíacos e a respiração dos pequenos. Puxar os tentáculos do polvo também impede o bebê de puxar as sondas e os fios que monitoram seus batimentos cardíacos. O corpinho do polvo também auxilia no posicionamento dos bebês na incubadora, funcionando de forma semelhante aos rolinhos de posição.
Para confeccionar o boneco, os voluntários precisam seguir algumas exigências feitas pelos próprios hospitais. Algumas delas são: serem confeccionados com linhas de crochê 100% algodão, o enchimento tem que ser de fibra siliconada antialérgica, lavável até 60 graus Celsius , pois o polvo irá passar por uma esterilização na maternidade. Os tentáculos não podem passar de 22 cm, quando esticados, e o corpo do boneco pode variar de 6 a 9 cm.
Saiba como produzir o seu polvo de crochê:
Recentemente, em outubro de 2017, o Ministério da Saúde publicou nota técnica sobre os polvos, afirmando que não os proíbe, mas o contraindica para uso de maneira terapêutica por falta de evidências científicas. Os bichinhos podem ser utilizados de forma lúdica, como brinquedos.
Os polvos de crochê não substituem a presença dos pais, o aleitamento materno e o Método Canguru.
Vale também lembrar que o projeto é 100% voluntário e os polvos não devem ser comercializados, mas, sim, doados.
Para mais informações, acesse a página do Projeto Octo Brasil.
Eu fazia parte do Projeto Octos de São Leopoldo no RS, desde janeiro estou morando em Águas claras, aqui em Brasília, gostaria de poder fazer os polvinhos(com as medidas da Dinamarca, com linha Bella) para doar para os hospitais daqui, atualmente estou enviando para Marília em São Paulo. Portanto, gostaria de saber a quem devo me dirigir para fazer parte do Projeto Octos daqui de Brasília.