De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) todos os dias, aproximadamente 830 mulheres morrem por causas evitáveis relacionadas à gestação e ao parto no mundo.
Entre as principais complicações estão a Pré-Eclâmpsia e a Eclâmpsia, distúrbios hipertensivos que têm o maior impacto na morbidade e mortalidade materno-infantil. Porém, a maioria das mortes relacionadas a elas poderia ser evitada com o diagnóstico precoce.
Estima-se que, no Brasil, a incidência seja de 3% a 5% de eclâmpsia nas gestantes, mas apenas 25% com sintomas de pré-eclâmpsia desenvolvem a doença de fato. Quando não diagnosticada precocemente e controlada, a pré-eclâmpsia pode evoluir para convulsões, acidente vascular cerebral, hemorragia, dano renal, insuficiência hepática e até morte.
Entre os fatores de risco estão obesidade, histórico familiar, gestações na adolescência ou com idade superior a 40 anos, doença renal ou pressão arterial elevada.
Um exame de sangue pode ser realizado a partir das 20ª semana de gestação, indica o risco de a gestante desenvolver a doença. Trata-se do teste Fator de Crescimento Placentário (PLGF).
O diagnóstico precoce de doenças é a medida mais eficaz para aplicar tratamentos assertivos e reduzir a mortalidade. No caso do indicador de Pré-Eclâmpsia positivo, o acompanhamento médico adequado e exames periódicos são importantes para assegurar com qualidade a vida da gestante e do bebê.