A subtração de bebês, infelizmente, ainda é uma realidade nas maternidades brasileiras. Casos famosos, como de Pedrinho, que passou toda a infância na condição de desaparecido e sendo criado pela mulher que o tirou da mãe, criam traumas irreparáveis às pessoas envolvidas. A cidade de São Paulo está prestes a aprovar um mecanismo eletrônico contra esse tipo de crime.
Um projeto de lei de autoria do vereador Carlos Apolinário obriga as maternidades da cidade de São Paulo a implantar um sistema de sensores e alarmes nas entradas e saídas das maternidades. Esse dispositivo, combinado com uma pulseira eletrônica colocada nos recém nascidos, soa caso o bebê saia do hospital sem permissão.
A Câmara Municipal já aprovou o projeto. Falta agora o prefeito Gilberto Kassab sancionar a proposta para que vire lei municipal.
Segundo o vereador Carlos Apolinário, a pulseira eletrônica evitará a subtração e sequestro de recém-nascidos das maternidades. O vereador espera que o prefeito aprove o projeto de lei já que se trata de vidas humanas e que sensores existem até nas mercadorias de lojas.
Muitas maternidades, mesmo antes desse projeto de lei, já estudaram o método, mas relatam que o sistema de sensores e alarmes é inviável por vários motivos.
Os prós e contras – O preço do sistema é alto e as maternidades teriam que ser reformadas para recebê-lo, muitas pulseiras não podem ser submersas, outras são muito grande, podendo causar prejuízos aos recém-nascidos ou mesmo inviabilizar algum exame que o bebê tenha que ser submetido.
Os hospitais reforçam cada vez mais a segurança contra sequestro e subtração de bebês. Dizem que se esse projeto virar lei a pulseira eletrônica será mais um dos itens de segurança que as maternidades adotam.
A retirada da pulseira eletrônica é realizada assim que o recém-nascido obter alta hospitalar e a mamãe e bebê irão embora protegidos.
Independentemente do custo operacional, a pulseira eletrônica é um tema que precisa ser analisado por políticos e sociedade.