O retinoblastoma, é o tumor ocular maligno mais comum em crianças.
É o tipo de câncer que atinge 400 pacientes infantis por ano no Brasil e que pode ser fatal para a criança. O dia 18 de setembro é o Dia Nacional de Conscientização e Incentivo ao Diagnóstico Precoce do Retinoblastoma e reforça a importância de começar a cuidar dos olhos das crianças desde cedo. Para isso, é fundamental que os pais levem os bebês ao oftalmologista.
O hospital H.Olhos, tem um andar especial só para as consultas infantis. É o H.Olhinhos. Nele, a consulta é realizada de maneira lúdica e não depende da informação direta da criança, diferente da que é feita com os adultos. Esses exames são importantes para identificar se o desenvolvimento ocular está acontecendo da maneira adequada.
“A consulta da criança pode ser realizada sem grandes traumas para a criança. É um momento em que a gente interage com a mãe e com a criança, no qual todos os dados são obtidos de uma forma mais objetiva e gente acaba não dependendo necessariamente da informação direta da criança. Então, aquela preocupação das mães de que a criança não vai colaborar ou informar nada, a gente consegue contornar durante o exame”, explica a Dra. Márcia Ferrari, especialista e chefe do setor de oftalmopediatria do H.Olhos.
Ela explica que a partir dos seis meses os pais já devem levar a criança para uma avaliação no consultório, que deve ser repetida com um ano de vida. O grande objetivo dessas consultas é tentar detectar possíveis problemas que não estão visíveis e aparente aos olhos dos pais e de quem convive com a criança. Dessa forma, a importância do exame é para detectar aquilo que possa estar escondido no olho da criança, como o retinoblastoma, mas que se diagnosticada e tratada a tempo pode ser revertida e levando a saúde ocular.
“Durante o primeiro ano é muito importante o rastreio das doenças congênitas de aparecimento tardio. Quando a criança apresenta sintomas visíveis, os pais normalmente já procuram atendimento. A grande questão são as doenças que não estão aparentes, mas que durante o exame a gente consegue identificar e estabelecer um tratamento para preservar a visão e a saúde da criança”, explica Ferrari.
Fonte: Dra. Márcia Ferrari, especialista e chefe do setor de oftalmopediatria do H.Olhos.