Ator ajudou o diretor Tony Goldwyn a afinar a emocionante história familiar
A Diamond Films lança em 15 de agosto MEU FILHO, NOSSO MUNDO (Ezra), a emocionante história do comediante em crise Max Bernal (Bobby Cannavale), que impulsivamente decide levar seu filho Ezra (William A. Fitzgerald), uma criança diagnosticada com autismo, para uma viagem de carro. Mas, além do retrato honesto dessa relação entre pai e filho, o longa do diretor Tony Goldwyn traz Robert De Niro roubando a cena como o avô de Ezra, Stan, e mais: contribuindo inclusive no roteiro.
Como pai de um jovem diagnosticado com autismo na vida real, De Niro trouxe um pouco da sua sensibilidade pessoal para o projeto e ajudou a afinar o tom de MEU FILHO, NOSSO MUNDO, equilibrando a comédia por vezes ácida com a realidade crua da situação em que se encontra a família protagonista. “Bob falou muito sobre como o público tinha que saber que estava ouvindo a verdade e que o humor não poderia interferir nisso”, explicou o roteirista Tony Spiridakis.
A contribuição do ator foi muito valiosa, segundo o diretor. “Através dos insights do Bob, o Tony criou um relacionamento bem mais profundo entre os três homens, porque não importa o quanto eles se amem, a comunicação emocional é difícil para eles”, disse Goldwyn.
Já na frente das câmeras, De Niro levou para a superfície do personagem os arrependimentos de um pai que desejava se tornar uma pessoa melhor. “Bob construiu Stan tão completamente na sua performance que você o sente com pouquíssima exposição. Você apenas sente a lacuna que precisa ser curada entre ele e Max”, completou o roteirista.
Entretanto, De Niro não é o único que tem uma relação pessoal com a dinâmica familiar retratada em MEU FILHO, NOSSO MUNDO. Na realidade, o próprio Spiridakis e o produtor William Horberg também são pais de pessoas com transtorno do espectro autista, e cada um trouxe um pouco da sua própria experiência para o projeto. Por exemplo, o senso de humor do longa está intimamente ligado à família de Spiridakis. “A nossa salvação como família sempre foi a comédia”, explicou. “Sempre foi meu estilo dar risada quando estou com medo, então trouxe essa qualidade para o Max. E meu filho também tem seu jeito perspicaz de olhar para o mundo.”
O resultado dessa convergência de sensibilidades foi um filme emocionante, sobre e para todas as famílias. “Como pai de um rapaz de 18 anos com autismo, a história me nocauteou. Foi tão honesta e real… Eu pude sentir que foi escrita por alguém que viveu essa experiência”, afirmou Horberg
Fonte : A Diamond Films é a maior distribuidora independente da América Latina.