Complicação pós-cirúrgica de uma cirurgia bariátrica ou em uma intervenção gástrica
O cirurgião do aparelho digestivo, Dr. Rodrigo Barbosa, de SP, fala que a síndrome de dumping é uma complicação pós-cirúrgica de uma cirurgia bariátrica ou em uma intervenção gástrica. Ele tranquiliza explicando que, normalmente, a maioria dos pacientes tem uma recuperação espontânea à medida que o sistema digestivo se adapta após a cirurgia, mas merece atenção para identificar qual o tipo de dumping. “São dois: a síndrome precoce, que geralmente ocorre de três a quatro meses após a cirurgia e síndrome de dumping tardio, que pode ocorrer após um ano e ser persistente. Por isso é tão importante identificar o tipo e reconhecer os sintomas”, explica
Dr. Rodrigo fala que tudo isso acontece porque o alimento chega mal processado ao intestino delgado já que falta algum pedaço do intestino que foi retirado ou feito um desvio cirúrgico, daí o corpo reage com alguns sintomas incômodos como fraqueza e desmaios, batimento cardíaco irregular e rápido, pressão sanguínea baixa, tontura, falta de ar, vômito, diarreia e cólicas — no caso do tipo 1 (Síndrome Precoce) e Transpiração, fome excessiva, tremores, ansiedade, dificuldade de concentração, exaustão e desmaio em casos do tipo 2 (Síndrome Tardio), que ocorre duas a três horas após uma refeição.
Normalmente o dumping acontece após a ingestão de carboidratos simples ou gordura acabam usando muita agua que se expande no intestino. “Para evitar, existem alguns caminhos como comer mais lentamente, mastigar bem para facilitar a digestão e ingerir mais fibras na hora de consumir esse alimentos que causam o dumping tipo 1”, ensina o médico.
Já para quem sofre com o dumping tipo 2, as dicas do especialista para ajudar a evitar as tonturas, desmaios e outros sintomas hiperglicêmicos tardios, se baseiam em aumentar o ritmo alimentar e comer algo a cada 2 horas, de preferência com carboidratos complexos e proteínas, para assim aumentar a capacitação de energia do corpo.
Dito isso, Dr. Rodrigo ressalta ainda que é importante prestar atenção aos sinais, saber diferenciar cada um deles e buscar ajuda médica para não agravar o problema e conseguir um pós operatório mais tranquilo.
Fonte: Dr Rodrigo Barbosa – Cirurgião geral pela Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo. Especialista em coloproctologia pelo Hospital Sírio-Libanês-SP. drrodrigobarbosa