Superação – Vida de Mãe

Muitas palavras tentam definir o que é ser mãe. Soa ultrapassado e parece frase feita, mas só a gente sabe que não tem nada de cafona: mãe significa amor, e muitas vezes amor incondicional. Amar verdadeiramente desperta outro sentimento que só as mulheres conhecem: o instinto maternal. Enquanto todos dizem: está cinza, a voz interior no meio da chuva contradiz forte: azul!

Vida de Mãe conta duas histórias de mulheres que tiveram face a face com o medo, o venceram, e carregam a alegria da vitória e da superação.

Segundo o dicionário, superação significa transposição de um obstáculo ou desafio; ser superior é passar por cima de, galgar, exceder, vencer, ultrapassar.

Andréia e Nívia venceram. São histórias diferentes, mas pulsando de amor, aquele que não vê condições, forte sem razão, único. Amor de Mãe. Reconheci-me em Andréia e Nívia e acredito que vai acontecer o mesmo com a maioria de vocês. O relato de Andréia emocionou porque poucos, muito poucos, conseguem acreditar quando nem os especialistas acreditam mais. O caso de Nivia se aproxima de mim, e de muitas outras mães, porque eu também passei por partos prematuros. Engravidei quatro vezes: o primeiro nasceu prematuro, o segundo perdi no segundo mês de gestação, o terceiro, no parto, e o quarto mais uma vez nasceu prematuro (um dia conto os detalhes…).

A coluna do mês é uma homenagem ao amor que sentimos pelo que geramos e em nome da alegria e da vitória. Superar é vencer, mesmo quando achamos que a resposta não é aquela que esperamos, mesmo quando achamos que perdemos. É sempre o tempo que nos diz, não tem jeito. Superar também faz parte do amar.

Nívia de Jesus Soares tem 36 anos e é Analista de RH. É casada com Píndaro Galvão, Analista de Suporte, 41 anos. Ela conta sobre a gestação, o nascimento e a paciência de esperar a recuperação do seu filho prematuro dentro de uma incubadora. Um tempo que não é nosso, é da vida, é do bebê… A família teve que superar esta fase difícil, mas sem dúvida, o grande vencedor é o pequeno Matheus, que hoje tem nove meses.

Nívia

“Cursava o sétimo período da faculdade de Psicologia quando casei. Nosso plano era ter filho depois da faculdade, mas engravidei e ficamos muito felizes. Mas a alegria durou pouco porque, na oitava semana de gestação, eu perdi o bebê. Fiquei muito mal, parecia que o mundo tinha caído sobre a minha cabeça. Fiquei uma semana sem sair de casa e sem ir ao trabalho, não queria falar com ninguém. Com ajuda do meu marido, recarreguei as energias e bola para frente. Para amenizar a nossa dor, sempre pensamos: “Se Deus quer assim, ele sabe o que está fazendo”. Passaram-se dois anos. Terminei a faculdade e só pensava em ter um bebê. Deixei de tomar remédio e engravidei. Fiquei muito tensa durante os primeiros três meses pensando que poderia acontecer o que tinha acontecido na primeira gestação. Fiz várias ultra-sonografias e tudo estava muito bem. Fiquei sabendo, aos quatro meses, o sexo do meu bebê e começamos a chamá-lo por Matheus; ficávamos sempre conversando com ele. Não enjoei nem um dia e, por ser inexperiente em se tratando de gravidez, comi muito. Fiquei de uma hora para outra bem pesada. Engordei 21 kg (antes eu pesava 59 kg e até os sete meses eu já estava com 80 kg).”

Inesperado

“Na minha consulta mensal, constatamos que eu estava com a pressão alta, 140x 90. Para uma mulher grávida não é um bom sinal. A minha doutora me afastou do trabalho durante sete dias e me deu uma bronca sobre a minha alimentação. Fiquei em repouso absoluto, deitada. Neste período ela passou um exame chamado de fluxometria. Não acreditei quando o médico me relatou que o bebê não poderia mais ficar no meu útero, que estava no limite. Eu não entendi nada, minha mente fechou na hora, passaram várias perguntas na minha cabeça. Como assim? Tirar o meu bebê com sete meses? Como que ele estaria? E o pulmãozinho dele estaria formado? Não parava de chorar enquanto meu marido falava com a minha médica sobre a cirurgia. Como eu já tinha perdido o meu primeiro bebê, ela não quis arriscar, até porque eu também corria risco de vida. Mas não pensava nem um pouco nessa minha situação, só pensava no meu filho.

Os médicos conversaram conosco sobre a situação do meu filho, me informando que hoje em dia existem muito recursos e que eu estava em um dos melhores hospitais para bebê prematuro. Nos informaram sobre a incubadora, de todo o seu processo, que ali seria o melhor lugar para o Matheus. Mas eu estava em estado de choque, queria acordar daquele pesadelo”.

Parto

“Foi tudo muito rápido. Quando tiraram Matheus dentro de mim fiquei na expectativa de poder escutar seu choro. Quando ele chorou eu fiquei radiante de felicidade. Queria vê-lo a todo custo, pois só assim eu teria certeza que seu pulmão tinha se formado. O pediatra me falou que ele só não ganhou 10 porque era prematuro, pois seu choro era muito forte. Meu bebezinho nasceu muito pequenininho e muito magrinho, mas para mim ele era enorme! Queria ficar só cheirando a sua pele, mas infelizmente, ele teve que ir direto para incubadora. Nasceu com 1k 255g, caiu para 1k 210g, e com 36 centímetros”

Fora do planejado

“Não tive repouso, quando a médica me liberou para andar quis visitar meu filho, queria muito ver o seu rostinho de novo. Meu marido estava muito feliz, falando que o Matheus era danado, que não queria ficar com os aparelhos e estava arrancando tudo. Quando eu vi meu filho cheio de aparelhos, não agüentei e chorei muito. Eu não tinha planejado isso. Fiquei me culpando por não ter feito dieta, dizia que o meu filho não merecia aquilo que estava passando, queria poder segurar, sentir o seu cheiro e não podia fazer nada disso. Fiquei desesperada e meu marido não sabia o que fazer comigo. Foi quando eu ouvi de uma médica que o meu bebê precisava de mim e que eu tinha que ser forte naquele momento. Ela me perguntou se eu fosse o Matheus, se eu iria gostar de ver a minha mãe sofrendo. Eu disse que não. Isso me fortaleceu e acreditei que o meu bebê iria sair dessa”.

Separação

“A minha pressão voltou ao normal e recebi alta do hospital. Eu não queria ir para casa sem meu filho nos braços. Meu resguardo foi dentro de uma UTI, próximo do meu filho. Na verdade eu não tive resguardo, nem sei o que é isso. Meu marido pegou duas semanas de férias adiantadas. Íamos todos os dias para o hospital; chegávamos 8hs e saíamos às 22hs (porque só podíamos ficar até as 22hs, se deixassem dormir, com certeza eu não iria pensar duas vezes). Às vezes eu nem sabia se o tempo estava ensolarado ou chuvoso, nada me importava naquele momento a não ser a sobrevivência do meu filho. Quando meu marido voltou ao trabalho me contava o seu dia-a-dia para que eu pudesse me desligar um pouco, mas eu ficava angustiada por ele estar falando de outras coisas. Eu não queria ouvir nada daquilo, eu queria meu bebê no meu colo, junto de mim. Agora eu sei que eu não estava agindo certo, mas naquele momento eu só tinha pensamento para meu filho. Todos os dias eu chorava à noite. Dormia com a roupinha suja dele que eu trazia para casa para lavar; ligava para o hospital para saber dele, que sofrimento!

Rotina na UTI

“A estadia na UTI com Matheus foi uma experiência de vida. Sou uma pessoa que gosta de resolver todas as situações da minha vida na hora, não costumo deixar nada para depois. Deparei-me com uma situação que dependeria de tempo. Tudo muito lento e difícil para mim. Todos os dias era uma novidade. Todos os dias ele ganhava peso e assim nós passamos 33dias dentro da UTI. Eu chegava às 8h, retirava leite até as 9h. Às 10hs, as mães eram liberadas para ficar com os bebês. O tempo passava muito rápido dentro da UTI. Eu retirava leite no hospital cinco vezes ao dia. O meu leite estava secando (era muito estresse), mas eu não deixava de estimular. Aprendi a trocar as fraldas dentro de uma incubadora, trocar as roupinhas dele; dava chuquinha de leite mesmo com a sonda. Aprendi de tudo um pouco. Nunca pensei em toda a minha vida que teria que pedir a alguém para carregar meu filho, para trocá-lo. Isso era muito doloroso para mim. Às vezes me diziam: “Agora não, mãe, vou checá-lo ainda”. Meu Deus, como eu sofria, me sentia desamparada e corria para o banheiro para chorar. Eu era mãe e não podia fazer as coisas de mãe, entende? O tempo passou e Matheus, graças a Deus, só permaneceu para pegar peso, embora nossa preocupação fosse grande devido às infecções hospitalares. Fomos para UTI III e lá as enfermeiras deixavam a gente cuidar mais tempo do Matheus”.

Lindo e forte

“A ida do meu bebê para uma UTI representou, no primeiro momento, o desmoronamento dos nossos planos. Tudo que imaginávamos ficou diferente, o toque era através da incubadora, o fato de não poder amamentar gerava em mim a sensação de que não estava fazendo nada para meu filho. Mas o tempo foi passando e ele foi pegando o peso necessário. Quando ele pegou o meu seio pela primeira vez foi uma alegria sem explicação. Naquele momento eu me esqueci que estava dentro de uma UTI e vibrei muito. Eu e meu marido fizemos canguru com o Matheus. Ficávamos mais de quatro horas grudadinhos com ele; sentindo seu coraçãozinho. Esse procedimento foi muito satisfatório para gente. A favor do Matheus e das outras crianças com que eu convivi estava uma ciência relativamente nova, a neonatologia, cujos avanços em pesquisa e tecnologia cresceram de forma notável nos últimos vinte anos. Matheus saiu do hospital com 2k e 95g e 43 cm. Quando o médico me deu alta eu não sabia o que fazer! Matheus está lindo e forte, com nove meses e pesando 8 kg. E já está engatinhando. As suas consultas ao pediatra são só sucesso.”

A alegria no dia da alta precisava ser registrada

A alegria hoje.

A carinha de sapeca do Matheus.

E carinha de felicidade ao lado do papai.


Uma outra história

Andréia Henrique superou uma grave doença e encarou o desafio de ser mãe, contra todas as previsões médicas. Vamos conhecer a garra dessa professora de Educação Física e suas vitórias.

Andreia

“Estava casada há 15 meses, em 2003. Pode-se dizer, ainda em lua-de-mel. Um marido maravilhoso, uma casa aconchegante, um trabalho do qual eu adorava e adoro. Enfim, tudo na maior paz e perfeita harmonia. Era tudo muito perfeito pra ser verdade. Em setembro desse ano; acordei e notei algo curioso pra não dizer preocupante. Durante o banho senti que a região do meu pescoço estava inchada, parecia caxumba. Muito inchada e indolor. Passei pela médica da empresa onde trabalho e a mesma me indicou consultar com um especialista em cabeça e pescoço. Pois bem, dois dias depois estava eu num consultório com um médico fazendo mil perguntas e entregando guias e mais guias de exames que deveriam ser feitos para serem analisados no retorno”.

Susto

“Fiz tudo e não apareceu nada de anormal nos exames. Passei mais uns 20 dias fazendo outros tipos de exames e qual a resposta? Nada. Só me restava a biópsia. Fiz e daí, tudo o que era normal e tranqüilo em minha vida se transformou. No resultado da biópsia constou que eu estava com linfoma, um tumor maligno de mais ou menos quatro centímetros no pescoço, ou seja, câncer. Um “parente” bem próximo da leucemia. O mundo desabou nas minhas costas. Eu chorava, meu marido chorava, minha mãe e meus irmãos não sabiam o que fazer, meu pai nem sonhava com o que estava se passando comigo. Procurei uma especialista em hematologia e começamos o tratamento em fevereiro de 2004, logo após eu ter colocado um cateter, pra receber a medicação. Medo, muito medo é a palavra que exprime o que eu senti naquele corredor de hospital ao lado do meu marido na primeira sessão de quimioterapia. Isso era algo que parecia acontecer com os outros e não comigo, mas me enganei, estava eu ali aguardando minha vez. Uma enfermeira me chamou pra uma entrevista para explicar tudo o que poderia acontecer dali em diante. Fechei os olhos e pedi a Deus para me dar coragem para suportar tudo o que viesse”.

“O tratamento começou. Ia ao hospital a cada 15 dias pra tomar os benditos medicamentos e tinha sempre uma certeza: eu chegaria ótima ao setor de quimioterapia, mas sairia péssima e de cadeira de rodas. Isso se dava porque as reações eram muito severas comigo. Eu tinha náusea e vômito o tempo todo. Passava muito mal mesmo. O tratamento se prolongou até novembro e eu não via nenhum resultado bom. Aquele caroço no pescoço não diminuía e nem sumia de vez. Continuei com a mesma médica durante quase um ano porque tinha medo de ter que começar tudo de novo com outro médico. Nesse período vi muita gente se curar e muitos morrerem infelizmente. Em março de 2005 conheci outra profissional que teve uma conversa muito séria comigo e com meu marido. Ela nos explicou que o tratamento anterior só havia deixado o tumor mais resistente e que minha única saída seria reiniciar a quimioterapia (mais forte, lógico!) pra poder, durante esse período, achar um doador para o transplante de medula óssea. Nossa! Agora a minha vida dependia de um transplante de medula! Foi nessa fase que a médica informou à minha mãe que eu teria somente poucos meses de vida. Imaginem o golpe que ela tomou ao ouvir isso. Meu marido também ficou sabendo, mas eles não me disseram absolutamente nada. Só lhes restavam pedir ajuda de Deus.”

Quimioterapia

“Reiniciei as sessões de quimioterapia, só que agora internada e tomando o medicamento 24h por dia. Aonde eu fosse lá estava àquela bomba do lado. Isso durou de abril a junho. Nesse ínterim, eu e meus três irmãos fizemos exame de compatibilidade e o resultado deu que o caçula era 100% compatível. Graças a Deus eu tinha um doador. Só me restava ser atendida pelo médico responsável pelo serviço de transplante. Consegui consulta com ele. Eu, que pensava ter feito muitos exames, não imaginava que não tinha chegado nem na metade do que deveria fazer. Depois de uma biópsia de medula (quem não fez não imagina a dor que é lascar um pedaço do seu osso!), cujo resultado foi livre de doença, os médicos decidiram fazer o chamado transplante autólogo de medula, ou seja, eu retiraria uma parte de minha medula e a receberia novamente, não necessitando da medula de meu irmão”.

Meio-fio

“Me internei novamente e, finalmente, o grande dia chegou… 29/07/05, o dia do transplante. No oitavo dia depois da implantação da minha medula, ela deu o ar da graça. Estava começando a voltar a trabalhar sozinha. Ufa! Desse período até minha alta foi muito difícil passar pelas febres altas, vômitos, tremores, mucosite, por toda dor e sofrimento. Eu estava no meio-fio. Era a fase delicada do “ou dá certo ou não”. Além disso, os médicos me informaram de tudo o que eu poderia fazer ou não depois. Uma das coisas que me lembro muito bem é da imagem do médico dizendo que eu não teria nunca um filho, mas que eu poderia adotar um. O transplante tornaria inviável a minha condição de mãe. Eu permaneci confiando em Deus, afinal, tinha a certeza da vitória”.

Viva!

“Trinta e cinco dias depois da internação… alta. Eu consegui! Estava fraca, porém, viva e com um longo caminho a percorrer na recuperação. Estando fora do hospital tive que conviver com a vergonha de estar careca e com a discriminação das pessoas que não chegavam muito perto porque eu usava máscara cirúrgica para evitar doenças do ar que poderiam ser de fácil transmissão já que minha imunidade estava igual à de um bebê. Cuidado, foi uma fase de muito cuidado. Tudo o que eu ouvia era que eu seria pra sempre uma pós-transplantada, o que pra qualquer pessoa era uma gripe, pra mim poderia ser uma pneumonia. Na verdade, eu sempre procurei estar bem e falava pra mim mesma que minha vida não seria de uma doente, afinal, eu passei pelo transplante pra voltar a ter a saúde que eu tinha”.

Grávida!

“Em julho de 2006, quando completei um ano de pós-transplante, chegou a hora de ter que passar pela radioterapia – que eu já sabia que teria que passar um dia. Encarei mais essa fase. Tudo transcorria perfeitamente bem, a saúde muito boa, nada de reclamações a não ser a falta de ovulação e menstruação. Quando eu estava no oitavo dia de radioterapia, comecei a passar muito mal e isso se prolongou até o 11º dia. Meu marido achava que era coisa da minha cabeça, a médica responsável pelo serviço achava que era anemia, enfim, cada um dava um crédito diferente às minhas queixas de náuseas e vômitos. Foi quando fiz um exame de sangue pra saber o que estava realmente acontecendo, se era da radioterapia ou do transplante. Nenhum dos dois. Imaginem o meu espanto quando descobri que estava grávida! É isso mesmo! Grávida e de dois meses! Eu não acreditei, afinal, eu não menstruei durante um ano!”

Instinto de Mãe

“Mais uma vez vieram os médicos com seus prognósticos. Eu deveria realizar um aborto porque o embrião poderia estar morto. Recusei-me, eu sabia que esse nenê era um presente de Deus como recompensa por tudo o que passei, e presente de Deus é perfeito. Fomos, eu e meu marido, fazer um ultra-som urgente para averiguar a condição do bebê e ele estava vivo, o coraçãozinho batendo muito, muito rápido e forte. Levamos o resultado deste exame para a radioterapeuta e… mais uma historinha… eu deveria “arrancar” a todo custo o bebê porque ele nasceria com má-formação devido à radiação que passei. Mais uma vez me neguei a fazer isso com a certeza do belo presente que Deus nos deu. Pois é, minhas caras, coração de mãe não se engana. Passei os nove meses de gestação super tranqüila e saudável sob os cuidados da ótima Dra. Venina, que foi a única que me deu força no campo médico. Para os outros profissionais eu era uma “louca varrida.”

Vitória!

“Enfim, chegou 14 de abril de 2007 e neste dia pude então, conhecer a carinha do meu Lucca, que é perfeito, cheio de saúde, inteligente e uma bênção nas nossas vidas. Eu digo com toda categoria que passei pelo primeiro milagre quando me curei do linfoma e pelo segundo quando tive o meu filho tão querido. A minha fé em Deus e as minhas atitudes (não murmurar e nem desistir de nada durante os dias difíceis) é que me fortaleceram e me fizeram encarar tudo de frente. A recompensa veio sem eu nem ao menos imaginar que viria tão cedo. O Lucca é tudo pra mim. Ele é o meu guerreirinho, o meu sorriso lindo, a coisa mais fofa que pude ter até agora. Ele está completando três meses. É tão maravilhoso ver que ele se desenvolve tão depressa. Eu amo olhar pra ele, fazer uma brincadeira e receber em troca o sorrisão que eu tanto esperei. Nós somos vitoriosos, o Lucca estava comigo durante as sessões de radioterapia e aprendeu a se defender desde muito pequeno. Tenho certeza que tudo o que ele passar na vida será resolvido sempre da melhor forma possível. Eu? Estou aprendendo a cada dia ter uma vida de mãe feliz e espero que todas vocês também o tenham com seus filhotes tão amados!!

O nascimento de Lucca.

Andreia, Roberto e Lucca

Os pais de Andreia, Andreia e Roberto. Superação em família.

Lucca. Sadio e Amado.

As mães falaram e suas histórias resumem este Vida de Mãe.

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