Embora a piscina não apresente tantas ameaças quanto o mar, os pais não podem facilitar, pois é nessa aparente segurança que mora o perigo
Não confie em boias de braço, boias de corpo e infláveis em geral.
Não terceirize a responsabilidade de vigilância de seu filho. Se você precisa ir ao banheiro ou até a lanchonete, retire a criança da água e tenha certeza que ela não entrará na piscina sem a sua presença. Seja radical assim! Não dê ouvidos a outras pessoas que lhe dirão coisas como: “Nossa, para que isso? Deixa a criança brincar, eu fico de olho para você!”.
Se a criança está dormindo próximo da piscina ou terá acesso à piscina caso acorde, não relaxe, fique atento, ao acordar ela poderá ir para a piscina sem você por perto, ainda que seja um bebê que apenas engatinhe.
A piscina é um dos ambientes mais perigosos para crianças justamente por “parecer segura”, já que geralmente está dentro de nossas residências, parques etc.
A piscina não tem ondas, correnteza, nem buracos, mas ainda assim pode ser muito perigosa se as crianças não forem devidamente vigiadas.
Alguns hotéis e clubes têm piscina infantil, onde a maioria das crianças pode alcançar o pé no chão. Porém, mesmo nessas piscininhas as crianças devem usar boias e os pais devem ficar atentos. O problema é a criança escorregar e não conseguir levantar sozinha, engolindo muita água. Fora isso, a boia pode escapar do braço ou do corpo, ou em caso de colchões a criança pode cair.
As crianças maiores, que usam piscinas de adulto, devem ser constantemente vigiadas, ainda que saibam nadar. O perigo é que a criança perca o fôlego e não tenha forças para nadar até a borda da piscina.
Uma das brincadeiras preferidas das crianças na piscina é pular da beira para dentro da água. Porém, mergulhar sem conhecer a profundidade da piscina pode ser perigoso. As crianças podem bater a cabeça no fundo se ela for muito rasa ou cair em cima de outras pessoas, podendo provocar acidentes até fatais, então, oriente a criança para evitar acidentes desse tipo.
Existe uma lei que obriga a presença de salva-vidas em áreas públicas e privadas, portanto exija esse direito, mas não esqueça que os melhores salva-vidas das crianças são os próprios pais.
Perigo dentro de casa: a maioria dos acidentes acontece dentro das residências. Seja na própria casa ou na casa de parentes ou amigos. Cercados e lonas nem sempre são eficientes na segurança a que se propõem.
Na maioria das vezes os acidentes acontecem por distrações: um joga a vigilância pro outro, uma notícia ou um lance de futebol acontece na TV e lá se foi a criança sozinha em direção à piscina. Muitas vezes só se perceberá a ausência da criança tarde demais.