O inverno traz consigo além da queda das temperaturas, a “temporada de doenças respiratórias”, entre casos de resfriado, gripe, covid-19, pneumonia, bronquiolite, o período preocupa pelo aumento exponencial no número de internações e agravamentos.
O vírus sincicial respiratório (VSR), por exemplo, atinge as crianças, especialmente bebês prematuros com displasia pulmonar e doença cardíaca congênita, no primeiro ano de vida, mas não somente elas. Idosos, imunodeprimidos, com doenças crônicas ou cardíacos também são populações bastante impactadas pela doença que se desenvolve de forma rápida e pode levar a quadros graves que exigem internação, às vezes até mesmo em UTI.
Isso porque o VSR é um dos principais agentes de infecções respiratórias, afetando principalmente os brônquios e os pulmões. No boletim InfoGripe, da Fiocruz, 19 dos 27 estados do país registraram de janeiro a abril deste ano, crescimento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 35,9% dos casos positivos para vírus respiratórios correspondiam ao VSR.
“A doença é altamente contagiosa, há evidências de que todas as crianças de até três anos de idade já entraram em contato com o vírus, mesmo sem desenvolvê-lo de maneira grave. Ele é mais frequente no período entre maio e setembro, e sua infecção progride muito rapidamente, por isso é tão importante o seu diagnóstico e tratamento precoces”, alerta a infectologista, Ana Rosa dos Santos, consultora de imunização do Sabin Diagnóstico e Saúde.
Com sintomas iniciais semelhantes e muito comuns nessa época do ano, as doenças respiratórias podem se agravar por falta de tratamento adequado em sua fase inicial. Os sintomas iniciais podem ser negligenciados e a automedicação ainda é um recurso muito utilizado para tratar esses sintomas gripais quando percebidos. “Muitas vezes a pessoa acha que não é nada sério e se automedica, somente quando o quadro se agrava é que ela busca por um médico para o diagnóstico adequado. Pode ter relação com a demora na busca por suporte clínico adequado”, alerta a médica.
Por isso, buscar o diagnóstico correto é uma medida eficaz para garantir o tratamento adequado e reduzir as chances de agravamento. Para apoiar o diagnóstico, já existem testes que com uma única amostra são capazes de identificar qual vírus respiratório está presente no organismo, como o Painel Respiratório oferecido pelo Sabin Diagnóstico e Saúde. “O painel fornece um quadro ampliado de possibilidades para que o médico possa indicar o tratamento mais adequado, sinalizando inclusive a presença de mais de um vírus no organismo, um quadro que tem se tornado cada vez mais comum, nos últimos tempos”, explica Ana Rosa.
“Enquanto não temos uma vacina para VRS para crianças, o principal tratamento foi incorporado em 2013 pela rede do SUS. É o protocolo de um anticorpo monoclonal, não é uma vacina, mas uma imunoglobulina, ou seja, um tipo de anticorpo que induz imunização passiva direta, especifica contra este vírus, indicado no período sazonal do VRS, reforça a médica.
Além disso, é importante reforçar as medidas preventivas, para outras doenças respiratórias nestas faixas etárias de risco – crianças e idosos – especialmente durante o período de frio, como a higienização frequente das mãos, o uso de máscaras em ambientes fechados e a vacinação contra Influenza e Covid-19.
“Precisamos que a população esteja alerta e busque proteção. As temperaturas estão caindo em várias cidades brasileiras, e devem se manter em baixa até setembro, um cenário propício para as doenças oportunistas, típicas deste período. Muitos casos podem evoluir e se agravar, especialmente na população dos grupos mais suscetíveis”, observa a médica.
Fonte: O Grupo Sabin | Referência em saúde, destaque na gestão de pessoas e liderança feminina, dedicado às melhores práticas sustentáveis e atuante nas comunidades onde está presente, o Grupo Sabin nasceu na capital federal, fruto da coragem e determinação de duas empreendedoras, Janete Vaz e Sandra Soares Costa, em 1984.