Vitaminas e minerais são bem legais!

Século XXI. Era da globalização, onde alimentos saudáveis estão cada dia perdendo mais espaço para refeições rápidas – chamadas de fast-food. Apesar dessas novidades nada positivas, hábitos como oferecer sopinha com legumes ou então saladinhas de frutas na boquinha da criança nunca sairão de moda.

Mais do que a mera reposição de energia ou ao estímulo ao crescimento das crianças, a alimentação rica em nutrientes é uma forma de proteger o organismo contra doenças e agressões ambientais, como as variações de temperatura e poluição.

Portanto, a alimentação da criança deve ser equilibrada e fortificada com vitaminas e minerais na dose certa. Um lanchinho com a família em uma dessas redes de alimentos industrializados é até permitido, desde que esses tipos de produtos não assumam a preferência das verdadeiras refeições.

Deficiência ou excesso de vitaminas e minerais podem afetar o crescimento físico e mental, causar baixa na função imunológica da criança, comprometimento da formação óssea, dificuldades escolares (déficit de atenção, falta de concentração e memória), cansaço, dores de cabeça e prejuízos que poderão aparecer na vida adulta.

Além disso, uma dieta rica em gorduras e açúcares e pobre em vitaminas e minerais leva a obesidade ou desnutrição aliada à anemia.

Se a alimentação da criança for balanceada, não há necessidade de suplementos de vitaminas. Deve-se priorizar dieta saudável e prática de atividades físicas. Uma dieta desequilibrada com associação de suplementos vitamínicos ainda é uma dieta pobre.

Depois dessas dicas, vamos relacionar algumas vitaminas e minerais importantes para o desenvolvimento das crianças:

A vitamina D (de “dócil”) é encontrada nos peixes, leite e derivados, importante para a absorção de cálcio e ferro, atuando na formação óssea das crianças e prevenção da osteoporose na fase adulta. Essa vitamina necessita da luz solar para ativar os precursores ao nível da pele.

A vitamina K (pra não se esquecer, lembre-se do Kaká) é essencial para a coagulação sanguínea, evitando a ocorrência de hemorragia. É encontrada na couve, leite integral e no consumo de fígado.

O “A” de amor é também a inicial da vitamina A, que tem como função atuar no crescimento e desenvolvimento, saúde da pele, do osso, da visão e do sistema imunológico. São ricos em vitamina A o mamão, melancia, brócolis, espinafre e alface. Também está presente em folhas verde-escuras (rúcula, acelga) e frutas e verduras alaranjadas (cenoura, manga, abóbora).

As maiores utilizações da vitamina C são de participação na síntese de colágeno (importante para a cicatrização), funcionamento dos osteoblastos (células dos ossos) e na absorção do ferro. A sua carência pode provocar depressão do sistema imunológico, inflamação das gengivas, fragilidade dos ossos, comprometimento da pele e anemia. As frutas cítricas são as campeãs em vitamina C, para isso, devem ser consumidas em meia hora, no máximo, depois de serem descascadas, para que não se perca a qualidade da vitamina.

Outro elemento importante para que seu filho fique sempre fortinho é a ingestão de ferro (não que todos nós imaginamos), importante mineral para evitar a anemia. Sua principal fonte é a carne vermelha, mas as verduras e legumes verde escuros como, espinafre, brócolis e escarola também contém ferro. Para que se melhore a absorção do ferro é recomendado ingerir alimento fonte de vitamina C e D.

A atenção na alimentação das crianças ajuda na construção de hábitos alimentares saudáveis. A relação com a comida começa no início da vida e mantém-se para sempre. É papel primordial dos pais ensinar e estimular bons hábitos alimentares como ingerir verduras, legumes e frutas além de estipular horários para as refeições e lanches.

Seguindo esses passos e cardápios, seu filho será um adulto fortalecido e eternamente agradecido aos pais pelas sopas de letras vitamínicas no início de vida.

Criança comendo um prato saudável - foto: Oksana Kuzmina/ShutterStock.com

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