8 de Maio: Dia Mundial da Conscientização sobre o Câncer de Ovário

Saiba quais os sintomas da doença, como é feito o diagnóstico, as opções de tratamento e como se prevenir

Entre os cânceres ginecológicos, o câncer de ovário é o que possui as menores taxas de cura. De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), anualmente são registrados cerca de 6 mil novos casos da doença.

O Dr. Alexandre Rossi, médico ginecologista e obstetra, responsável pelo ambulatório de Ginecologia Geral do Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros e médico colaborador de Ginecologia da Faculdade de Medicina da USP, explica que tipo de câncer geralmente tem origem nas células superficiais do ovário.

“Entre os fatores de risco, estão a idade avançada, a infertilidade, o histórico familiar, fatores genéticos e a obesidade. Por outro lado, estudos indicam que o uso de pílulas anticoncepcionais e as gestações podem ser fatores protetores, reduzindo o risco de desenvolver a doença.”

Sintomas do câncer de ovário

Em fase inicial, os tumores no ovário não causam sintomas específicos, mas quando mais desenvolvidos, provocam dores e inchaços nas regiões do abdômen, da pelve, costas e pernas, náuseas, problemas intestinais, perdas de peso e de apetite e cansaço. 

Diagnóstico e tratamento

Segundo o Dr. Alexandre, o câncer de ovário é o mais difícil de ser diagnosticado e, geralmente, costuma ser descoberto em estágios avançados, o que diminui as chances de cura e eleva as estatísticas referentes aos óbitos pela doença.

“Ele é detectado através de exames ginecológicos, solicitados por um médico ginecologista, e o tratamento é feito com cirurgia, quimioterapia ou com a combinação de ambos. O melhor método será determinado pelo médico, junto à paciente, levando em consideração vários aspectos do quadro, como as condições clínicas, o estágio do tumor e pelo fato de ser ou não recorrente, por exemplo.”

Prevenção

O diagnóstico precoce pode ser decisivo para a cura da paciente. Diante disso, é importante fazer um acompanhamento regular com o médico ginecologista e manter os exames periódicos em dia.

Alguns hábitos também podem ser incorporados à rotina como forma de prevenção, como a prática de atividades físicas e manter uma alimentação balanceada.

Por este motivo, o especialista alerta que não se deve deixar de realizar consultas regulares ao médico ginecologista e informar a ele caso haja algum caso de câncer ginecológico na família, especialmente em familiares próximos. 

O Dr. Alexandre Rossi, médico ginecologista e obstetra

Responsável pelo ambulatório de Ginecologia Geral do Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros e médico colaborador de Ginecologia da Faculdade de Medicina da USP,

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