O cuidado com a saúde da mulher vem ganhando cada vez mais atenção, com o objetivo de implementar ações preventivas e de reforçar a importância do diagnóstico precoce de diferentes doenças. Detectar as enfermidades no estágio inicial permite definir um tratamento mais otimizado que possa garantir mais qualidade de vida para as pacientes e, dependendo da doença, aumentar as chances de cura.
Conheça as principais doenças que acometem as mulheres e as respectivas opções terapêuticas:
Câncer de Mama
Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o Brasil registrou em 2021, mais de 66 mil novos casos de câncer de mama. Na contramão do crescimento de ocorrências, a procura por exames de rastreamento caiu na rede pública nos estados de São Paulo e Goiás, onde a Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI) atua.
Um levantamento da organização aponta que o número de mamografias realizadas em 2021 sofreu uma queda de 35% em relação a 2019. Os sinais mais comuns do câncer de mama são aparecimento de nódulos, edema cutâneo semelhante à casca de laranja, retração do mamilo, vermelhidão, descamação, feridas, secreção sanguinolenta ou cristalina. O exame de mamografia é fundamental para confirmar o diagnóstico.
De acordo com a ginecologista e mastologista MilaTrementosa, membro da Doctoralia “o tratamento do câncer de mama se baseia atualmente nos pilares: cirurgia, quimioterapia, radioterapia e hormonioterapia.
As inovações implementadas no tratamento oncológico têm revolucionado a estratégia de combate à doença. Um método que vem se mostrando bem-sucedido é fazer uso de terapias conjugadas, combinando a quimioterapia com medicamentos biológicos de alta qualidade.
O desenvolvimento e a implementação de soluções inovadoras requerem alto investimento e o uso de biossimilares apresenta benefícios tanto para o paciente, com a ampliação do acesso, quanto para o setor de saúde. “Além de permitir um tratamento oncológico eficiente a custos menores que os medicamentos de referência, os biossimilares contribuem para a sustentabilidade dos sistemas de saúde.
Endometriose
De acordo com a Associação Brasileira de Endometriose, entre 10% a 15% de mulheres em idade reprodutiva (13 a 45 anos) podem desenvolver endometriose e há 30% de chance de terem dificuldade de engravidar. Os sintomas podem abranger cólica, dor pélvica crônica, dor na relação sexual, infertilidade e alteração nos tratos intestinal e urinário.
“Muitas vezes essas dores são incapacitantes e interferem na qualidade de vida dessas mulheres e o tratamento se baseia em analgésicos e anti-inflamatórios para amenizar os episódios de dor. Além disso, com frequência é realizado o bloqueio hormonal, esclarece Mila Trementosa. Em alguns casos, há necessidade de intervenção cirúrgica.
SOP
A síndrome dos ovários policísticos é uma desordem endócrina. Segundo a ginecologista Mila Trementosa, a SOP pode cursar com irregularidade menstrual, aumento anormal dos níveis de hormônios masculinos no corpo da mulher (clinicamente conhecido como hiperandrogenismo), microcistos nos ovários e, em casos mais graves, infertilidade.
O diagnóstico é feito pela história clínica, associada ao ultrassom transvaginal e exames laboratoriais para identificar a dosagem de hormônios. Embora não tenha cura, há tratamentos bastante eficazes para garantir a melhoria da qualidade de vida, como uso de medicamentos para controle da produção de hormônios masculinos, regulação da menstruação e melhora da fertilidade.
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Ginecologista e mastologista MilaTrementosa – membro da Doctoralia uma empresa do Grupo Docplanner